Erasto Gaertner pede apoio para 1º hospital oncopediátrico do Paraná
O médico Tiago Hessel Tormen, do serviço de oncopediatria do Erasto Gaertner, apresentou aos vereadores o projeto do primeiro hospital do Paraná que atenderá exclusivamente crianças e jovens com câncer, dos 0 aos 18 anos. O convidado da Tribuna Livre desta quarta-feira (25), proposta por Jonny Stica (PT), pediu o apoio da Câmara Municipal para a captação de recursos para a obra, orçada em R$ 30 milhões. A campanha será lançada no próximo dia 18, com um show do cantor Daniel no Clube Curitibano.
O projeto arquitetônico do hospital oncopediátrico, explicou Tormen, está sendo finalizado. Ele será anexo ao Erasto Gaertner, com 3,6 mil metros quadrados, entrada independente e atendimento humanizado e multidisciplinar. A expectativa é contar com um centro de transplante de medula óssea, com sete a dez leitos na Unidade de Terapia Intensiva (UTI), 30 leitos de internação e espaço família, dentre outros espaços.
“Estudos mostram que crianças atendidas em centros especializados respondem muito melhor ao tratamento. Segundo estatísticas do Erasto, crianças diagnosticadas com câncer no estágio um têm quase 80% de chance de cura”, destacou o médico. “Teremos ganho na pediatria, que ganhará um hospital novo, e mais espaço para o tratamento de adultos. Precisamos da ajuda da Câmara para a divulgação do projeto e na captação de recursos.”
“O câncer atinge menos de 2% das crianças e jovens e o número de casos é menor que em comparação aos diagnosticados em adultos e idosos. No entanto, a doença é a que mais mata nessa faixa etária, atrás apenas dos acidentes. A ala de pediatria tem custos elevados”, alertou o vereador Jonny Stica. “Parte da estrutura já foi construída [com o custo aproximado de R$ 3 milhões] e as obras agora têm que ter recursos para serem finalizadas. É um projeto visionário”, afirmou.
Stica destacou que o show para captar recursos para o hospital oncopediátrico tem o apoio da Fundação Cultural de Curitiba (FCC). “A Fundação Cultural tem dado todo o apoio aos eventos culturais para arrecadar fundos para ações sociais na área da saúde”, disse. “Fazemos mais de 15 mil ações culturais por ano, mas o que talvez vocês não saibam é que muitas delas apoiam a saúde. Temos cerca de 15 mil casos de câncer de crianças e adolescentes no Paraná”, acrescentou o presidente da entidade, Marcos Cordiolli, que acompanhou a Tribuna Livre.
Debate
“Temos feito o alerta de que Curitiba precisa discutir a saúde pública. Os hospitais que atendem pelo SUS estão precisando se capacitar na captação de recursos, em vez de aprofundarem a pesquisa, por exemplo”, ponderou a presidente da Comissão de Saúde, Bem-Estar Social e Esporte da Câmara, vereadora Noemia Rocha (PMDB). “Não tem como buscar recursos [para a obra] junto ao Ministério da Saúde?”, sugeriu Julieta Reis (DEM).
Questionado por Jorge Bernardi (Rede), Tormen disse que não há uma data para a entrega da obra, que ainda está na fase de captação de recursos. “Tratamos todos os tipos de câncer de zero a 18 anos. São pouquíssimos os casos em que indicamos o tratamento em outros estados”, completou o médico, em resposta a perguntas do parlamentar.
“Conte conosco”, acrescentou Paulo Salamuni (PV), líder do prefeito na Câmara Municipal de Curitiba. Também participaram do debate os vereadores Aldemir Manfron (PP), Chico do Uberaba (PMN), Pedro Paulo (PT), Tico Kuzma (Pros) e Valdemir Soares (PRB).
O projeto arquitetônico do hospital oncopediátrico, explicou Tormen, está sendo finalizado. Ele será anexo ao Erasto Gaertner, com 3,6 mil metros quadrados, entrada independente e atendimento humanizado e multidisciplinar. A expectativa é contar com um centro de transplante de medula óssea, com sete a dez leitos na Unidade de Terapia Intensiva (UTI), 30 leitos de internação e espaço família, dentre outros espaços.
“Estudos mostram que crianças atendidas em centros especializados respondem muito melhor ao tratamento. Segundo estatísticas do Erasto, crianças diagnosticadas com câncer no estágio um têm quase 80% de chance de cura”, destacou o médico. “Teremos ganho na pediatria, que ganhará um hospital novo, e mais espaço para o tratamento de adultos. Precisamos da ajuda da Câmara para a divulgação do projeto e na captação de recursos.”
“O câncer atinge menos de 2% das crianças e jovens e o número de casos é menor que em comparação aos diagnosticados em adultos e idosos. No entanto, a doença é a que mais mata nessa faixa etária, atrás apenas dos acidentes. A ala de pediatria tem custos elevados”, alertou o vereador Jonny Stica. “Parte da estrutura já foi construída [com o custo aproximado de R$ 3 milhões] e as obras agora têm que ter recursos para serem finalizadas. É um projeto visionário”, afirmou.
Stica destacou que o show para captar recursos para o hospital oncopediátrico tem o apoio da Fundação Cultural de Curitiba (FCC). “A Fundação Cultural tem dado todo o apoio aos eventos culturais para arrecadar fundos para ações sociais na área da saúde”, disse. “Fazemos mais de 15 mil ações culturais por ano, mas o que talvez vocês não saibam é que muitas delas apoiam a saúde. Temos cerca de 15 mil casos de câncer de crianças e adolescentes no Paraná”, acrescentou o presidente da entidade, Marcos Cordiolli, que acompanhou a Tribuna Livre.
Debate
“Temos feito o alerta de que Curitiba precisa discutir a saúde pública. Os hospitais que atendem pelo SUS estão precisando se capacitar na captação de recursos, em vez de aprofundarem a pesquisa, por exemplo”, ponderou a presidente da Comissão de Saúde, Bem-Estar Social e Esporte da Câmara, vereadora Noemia Rocha (PMDB). “Não tem como buscar recursos [para a obra] junto ao Ministério da Saúde?”, sugeriu Julieta Reis (DEM).
Questionado por Jorge Bernardi (Rede), Tormen disse que não há uma data para a entrega da obra, que ainda está na fase de captação de recursos. “Tratamos todos os tipos de câncer de zero a 18 anos. São pouquíssimos os casos em que indicamos o tratamento em outros estados”, completou o médico, em resposta a perguntas do parlamentar.
“Conte conosco”, acrescentou Paulo Salamuni (PV), líder do prefeito na Câmara Municipal de Curitiba. Também participaram do debate os vereadores Aldemir Manfron (PP), Chico do Uberaba (PMN), Pedro Paulo (PT), Tico Kuzma (Pros) e Valdemir Soares (PRB).
Reprodução do texto autorizada mediante citação da Câmara Municipal de Curitiba