Engenheiro Mário de Mari terá homenagem póstuma da Câmara de Curitiba
Homenagem a Mario de Mari foi proposta pelo vereador Serginho do Posto, em destaque na foto. (Foto: Rodrigo Fonseca/CMC)
Com 25 votos favoráveis, foi aprovada, nesta segunda-feira (11), uma homenagem póstuma da Câmara Municipal de Curitiba (CMC) ao engenheiro Mário de Mari. Proposta pelo vereador Serginho do Posto (União), ela indica o nome do idealizador da verticalização da capital do Paraná para a denominação de um logradouro público na cidade (009.00039.2019 com substitutivo geral 031.00024.2022). “Mário de Mari teve uma participação muito ativa e vibrante na vida da cidade e do estado, extrapolando as suas fronteiras. Ele tem um dos mais extensos currículos que eu já homenageei”, disse Serginho do Posto.
Natural de Curitiba, Mário de Mari faleceu em 2019, aos 96 anos de idade. Na sua vida profissional, foi diretor e membro do conselho de administração de mais de dez empresas, na sua maioria ligadas à construção civil. Foi funcionário da Prefeitura de Curitiba e do Banco de Desenvolvimento do Paraná (Badep). Presidiu o Instituto de Engenharia do Paraná, a Federação das Indústrias do Paraná, o Conselho Regional do Senai, o Lions Clube e o Conselho do Projeto Rondon no Paraná, entre outros postos representativos, que incluem o Conselho Nacional da Indústria e o Conselho da Santa Casa de Misericórdia.
Nas décadas de 1950 e 1960, foram construtoras lideradas por Mário de Mari que construíram edifícios icônicos de Curitiba, como os prédios Jeanine, Comendador, Eldorado e Brasílio de Araújo. Mauro Bobato (Pode) elogiou a iniciativa, enaltecendo a participação do engenheiro no planejamento de Curitiba, e que hoje, o Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Paraná, está instalado em uma construção de Mário de Mari - a “Casa Flutuante”. “Entendo que essa homenagem é também para todos aqueles que participaram da história urbanística da cidade”, disse Bobato.
Prêmio João Crisóstomo Arns
Os vereadores também endossaram a relação de indicados ao Prêmio João Crisóstomo Arns, com 22 pessoas e entidades que, no ano passado, se destacaram nas áreas da Educação e da Cultura (016.00001.2022). As indicações foram analisadas e avaliadas pela Comissão de Educação, Cultura e Turismo a quem cabe, regimentalmente, a sistematização dos onze prêmios concedidos anualmente pla Câmara de Curitiba. Aprovada em primeiro turno, a iniciativa volta ao plenário para segunda votação nesta terça-feira.
Mensagens do Executivo
O plenário adiou por uma sessão, para esta terça-feira (12), o primeiro turno de mensagem do Executivo que pretende autorizar a compra de licenças-prêmio de servidores da ativa, mediante disponibilidade financeira (005.00299.2021). O pedido foi feito pelo líder do prefeito, Pier Petruziello (PP), “por falta de tempo hábil” para o debate do projeto.
A matéria, na prática, quer modificar a redação do Estatuto dos Funcionários Públicos, lei municipal 1.656/1958, que só prevê a indenização em pecúnia aos aposentados. Alessandra Leite, Edicleia Farias, Juliana Mildemberg de Lara, Liliane Coutinho, da diretoria do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Curitiba (Sismuc); Rejane Soldani, presidente do Sindicato dos Guardas Municipais de Curitiba (Sigmuc); e Irene Rodrigues, da Confederação dos Trabalhadores no Serviço Público Municipal (Confetam), estiveram em plenário para acompanhar a discussão.
Outra mensagem do Executivo constou na ordem do dia desta segunda, só que para o recebimento de emendas – trâmite exigido no caso dos projetos de leis orçamentárias. A sessão foi a primeira de três consecutivas para os vereadores avaliarem a proposição, assinada pelo prefeito Rafael Greca, que requer a abertura de crédito adicional suplementar de R$ 2.959.035,42 (013.00002.2022).
Tal montante, afirma o Executivo, será usado para complementar as obras de construção da Escola Municipal Aroeira, no bairro Santa Cândida. Destinado à Secretaria Municipal da Educação (SME), o aporte já era previsto na lei municipal 15.887/2021, aprovada em outubro passado. A justificativa para o reordenamento do valor é que no ano passado “não houve tempo hábil” para a utilização dos recursos.
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