Engenheiro civil e sindicalista serão homenageados pela Câmara de Curitiba

por Da Redação — publicado 24/06/2024 13h25, última modificação 24/06/2024 16h10
Nomes dos homenageados vão denominar ruas da cidade. Projetos foram aprovados nesta segunda-feira (24) em primeiro turno.
Engenheiro civil e sindicalista serão homenageados pela Câmara de Curitiba

Rodrigo Reis (PL) explicou que o homenageado fundou a Cejen Engenharia LTDA. (Foto: Rodrigo Reis/CMC)

Duas homenagens póstumas que estavam na pauta da Câmara Municipal der Curitiba (CMC) foram aprovadas em primeiro turno nesta segunda-feira (24). Primeiro, os vereadores aprovaram a indicação do engenheiro Ceciliano José Ennes Neto para denominar logradouro público. E depois, foi acatado o nome do ex-presidente do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias Químicas e Farmacêuticas do Estado do Paraná (STIQFEPAR), Donizal Lopes, para outro bem público.

A primeira homenagem foi apresentada por Rodrigo Reis (PL) e recebeu 22 votos sim e duas abstenções, de Amália Tortato e Indiara Barbosa, do Novo. Na defesa do projeto de denominação de logradouro público de Ceciliano José Ennes Neto, o vereador contou que o engenheiro civil era natural de São Paulo (SP) e faleceu em agosto de 2021, aos 70 anos de idade. Ele foi casado com Vânia Maria Souza Ennes, com quem teve cinco filhos.

O homenageado foi fundador da Cejen Engenharia Ltda e cursou Engenharia Civil e Física na Universidade Federal do Paraná (UFPR). “Pelas grandes obras, nasceu para ser engenheiro, pois a matemática, que o fascinava, sempre esteve presente em sua vida, pois desde menino e em todas as situações do dia a dia a usava para quantificar, calcular, ler gráficos, resolver problemas, encontrar soluções e sonhar com um país melhor servido de obras de infraestrutura”, disse Reis, ao citar a justificativa do projeto (009.00008.2023, com substitutivo 031.00041.2024).

“Esta homenagem foi solicitada pelos seus filhos, pois os mesmos acreditam que Ceciliano José Ennes Neto fez por merecer, visto ter sido uma pessoa com alto espírito de companheirismo, honesto e íntegro, e principalmente um pai zeloso e dedicado”, complementou Rodrigo Reis. Antes de estar pronta para sanção, a iniciativa ainda precisa ser aprovada pelo plenário amanhã (25), em segunda votação.

Sindicalista também dará nome a um dos logradouros de Curitiba

Com a mesma votação do projeto anterior, 22 votos sim e as abstenções Tortato e Indiara Barbosa, a Câmara de Curitiba também aprovou a indicação de Marcos Vieira (PDT) para que o nome do ex-presidente do STIQFEPAR, Donizal Lopes, seja associado a um bem público (009.00004.2024, com substitutivo 031.00026.2024). Ao defender sua proposta de homenagem póstuma, o vereador também leu a justificativa do projeto, que conta a trajetória do homenageado.

Natural de Jundiaí do Sul (PR), Lopes faleceu em junho de 2012. Ele se mudou para Curitiba em 1974, época em que começou a trabalhar como funcionário da empresa da companhia da cervejaria Brahma. Em 1983, recebeu o convite para ingressar no Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias Químicas e Farmacêuticas do Estado do Paraná, sendo eleito presidente pouco tempo depois

“Donizal trouxe para o sindicato uma visão mais moderna. As primeiras providências dele como presidente foram racionalizar os serviços, tornando-os mais acessíveis e mais eficientes. Para tanto, liberou mais três diretores. Adquiriu máquinas e equipamentos, tudo para tornar o sindicato mais atuante. Essas mudanças deram resultado e, no segundo ano de sua primeira gestão, dobrou o quadro de associados. Em janeiro de 1986, providenciou expressiva extensão da base territorial do sindicato. Já naquela época, entendia a necessidade de melhorar a comunicação entre o sindicato e os trabalhadores”, disse o vereador.

Ainda segundo Marcos Vieira, as gestões de Donizal Lopes foram “marcadas pelo diálogo com os patrões”. “Ele era evangélico e a música era uma das suas paixões. Chegou a gravar vários discos, todos com conteúdo religioso. Devido aos seus problemas cardíacos, faleceu em Junho de 2012 de infarto fulminante. Deixou um legado de lutas e conquistas não só para os trabalhadores e trabalhadoras da base do seu sindicato. Graças à sua atuação, essas conquistas também se estenderam para os trabalhadores paranaenses”, finalizou.

Assim como a denominação indicada por Rodrigo Reis, a proposta de Marcos Vieira também precisa ser votada em segundo turno, nesta terça-feira, antes de estar pronta para sanção.