Os vereadores da Comissão de Saúde concordaram, na segunda-feira (29), em tornar o enfrentamento às drogas uma questão permanente do colegiado. Eles promoverão seminários e outros eventos “para aprofundar o debate sobre o tema, que não pode ser reduzido à descriminalização, pois é bem mais complexo”, explica Pedro Paulo (PT), presidente da comissão. As atividades não tem data certa, mas ocorrerão já neste primeiro semestre na Câmara de Curitiba.

Dois projetos de lei foram debatidos na reunião. A iniciativa que proíbe a incineração domiciliar de lixo (005.00085.2013) foi encaminhada para a Comissão de Legislação, Redação e Justiça, para nova avaliação. O relator foi Mestre Pop (PSC) e o projeto é da vereadora Julieta Reis (DEM).

A outra proposição é do vereador Tico Kuzma (PSB), que sugere a inclusão nos quadros de plantão do registro do profissional de saúde no órgão de classe  (005.00023.2013). Por exemplo, um médico escalado para uma unidade de saúde, além de ter o horário de atendimento e o nome expostos para a população que utiliza o serviço, também teria o CRM à mostra (registro no Conselho Regional de Medicina). Chicarelli (PSDC) emitiu um parecer favorável ao trâmite, que será votado na próxima reunião da comissão, pois Pedro Paulo pediu vistas do projeto.

Outros temas serão novamente debatidos pela comissão em novo encontro. Um deles é a situação de uma comunidade indígena que vive próxima do viaduto do Orleans, fato trazido ao colegiado pelo vereador Colpani (PSB). Chicarelli e Mestre Pop discutiram a situação dos Centros de Atenção Psicossocial e a forma como é realizada a triagem nos postos de saúde (Protocolo de Manchester), que deveria distinguir casos mais e menos graves para agilizar o tratamento médico.