Empresários querem manutenção do centro de exposições do Barigüi
Os empresários da área de hotelaria e turismo reivindicam a manutenção do centro de exposições do Parque Barigüi, fazendo-se apenas as reformas necessárias nas instalações, para deixá-lo mais atrativo e mais confortável para os visitantes. Nesta terça-feira (20), representantes do setor participaram, na Câmara Municipal, de reunião da Comissão Especial, presidida pela vereadora Julieta Reis (PSB), que está ouvindo diversos segmentos da sociedade sobre o destino do local.
Na opinião do diretor de Relações Governamentais da Associação Brasileira da Indústria de Hotéis do Paraná, Henrique Lenz César Filho, esse é o momento para analisar o problema da manutenção deste espaço, que se transformou numa ferramenta a mais para se vender a cidade como atrativo de congressos, feiras e convenções. “Achamos que o parque tem que ser mantido como está. Caso contrário, além de perdermos um belo local de eventos, teremos uma redução de aproximadamente 15% na ocupação dos hotéis. Perdem, também, outras áreas, como a de alimentação, transporte e o comércio de uma forma geral, que geram consumo e impostos para a cidade”, disse.
Espaço
Sobre a possibilidade de transformação do centro em academia de lazer ou aquário, como chegou a ser analisado em reuniões passadas, os empresários acreditam que não haveria nenhum benefício para a cidade, além do alto custo de manutenção para o município. Questionado pela vereadora Professora Josete (PT) sobre a afirmação de alguns convidados de que o espaço já é pequeno para o porte de Curitiba, já que sob o ponto de vista ambiental não poderá ser ampliado, César Filho afirmou que existe mercado para todos, citando o Expo Trade, em Pinhais. “O centro de exposições do Barigüi promoveria os eventos de médio porte e o Expo Trade, os de grande porte”, afirmou, citando como exemplo a exposição de máquinas agrícolas realizada no Barigüi e o salão do automóvel, que, devido ao seu crescimento, foi realizado no espaço de Pinhais.
Também João Ricardo Furtado Umbelino, representando a empresa Curitiba Convention & Visitors Bureau, afirmou que a manutenção da estrutura atuail de exposição é mais uma ferramenta de venda da cidade. Lembrou, ainda, que é um local freqüentado pelos curitibanos para lazer e que Curitiba precisa de um espaço assim, onde as pessoas vão andar, ficam nos restaurantes e depois visitam as exposições. “No ponto de vista dos negócios, é importante que continue assim”, afirmou.
Tradição
Para a vereadora Julieta Reis, o Parque Barigüi é o grande diferencial do centro de exposições. “Não seria a mesma coisa se estivesse em outro local. Já é uma tradição da cidade. As pessoas já estão acostumadas a freqüentá-lo. Se mudarmos radicalmente, vai levar 10 anos para o público se acostumar. É uma questão de hábito”, disse, acrescentando que “nós, curitibanos, precisamos defender as conquistas da cidade”. “O necessário, sim, é ter um espaço moderno, com uma arquitetura arrojada. Com o contrato vencido e prorrogado há 4 anos, está na hora da prefeitura dar um direcionamento que acompanhe o ponto de vista ambiental e arquitetônico, sem agredir a natureza e transformando a área em múltiplo uso, com exposições e convenções ao mesmo tempo”, opinou a parlamentar. “Assim, teremos um produto forte. Mas, precisamos de entusiasmo para que as coisas aconteçam”, concluiu Julieta Reis.
Segundo o vereador Rui Hara (PSDB), é importante que cada convidado possa expressar oficialmente os reflexos da mudança do centro de eventos e quais os prejuízos que pode acarretar para as empresas. Na visão da vereadora Professora Josete, é importante que o município também tenha retorno no empreendimento, o que ajudaria na manutenção do parque.
Na opinião do diretor de Relações Governamentais da Associação Brasileira da Indústria de Hotéis do Paraná, Henrique Lenz César Filho, esse é o momento para analisar o problema da manutenção deste espaço, que se transformou numa ferramenta a mais para se vender a cidade como atrativo de congressos, feiras e convenções. “Achamos que o parque tem que ser mantido como está. Caso contrário, além de perdermos um belo local de eventos, teremos uma redução de aproximadamente 15% na ocupação dos hotéis. Perdem, também, outras áreas, como a de alimentação, transporte e o comércio de uma forma geral, que geram consumo e impostos para a cidade”, disse.
Espaço
Sobre a possibilidade de transformação do centro em academia de lazer ou aquário, como chegou a ser analisado em reuniões passadas, os empresários acreditam que não haveria nenhum benefício para a cidade, além do alto custo de manutenção para o município. Questionado pela vereadora Professora Josete (PT) sobre a afirmação de alguns convidados de que o espaço já é pequeno para o porte de Curitiba, já que sob o ponto de vista ambiental não poderá ser ampliado, César Filho afirmou que existe mercado para todos, citando o Expo Trade, em Pinhais. “O centro de exposições do Barigüi promoveria os eventos de médio porte e o Expo Trade, os de grande porte”, afirmou, citando como exemplo a exposição de máquinas agrícolas realizada no Barigüi e o salão do automóvel, que, devido ao seu crescimento, foi realizado no espaço de Pinhais.
Também João Ricardo Furtado Umbelino, representando a empresa Curitiba Convention & Visitors Bureau, afirmou que a manutenção da estrutura atuail de exposição é mais uma ferramenta de venda da cidade. Lembrou, ainda, que é um local freqüentado pelos curitibanos para lazer e que Curitiba precisa de um espaço assim, onde as pessoas vão andar, ficam nos restaurantes e depois visitam as exposições. “No ponto de vista dos negócios, é importante que continue assim”, afirmou.
Tradição
Para a vereadora Julieta Reis, o Parque Barigüi é o grande diferencial do centro de exposições. “Não seria a mesma coisa se estivesse em outro local. Já é uma tradição da cidade. As pessoas já estão acostumadas a freqüentá-lo. Se mudarmos radicalmente, vai levar 10 anos para o público se acostumar. É uma questão de hábito”, disse, acrescentando que “nós, curitibanos, precisamos defender as conquistas da cidade”. “O necessário, sim, é ter um espaço moderno, com uma arquitetura arrojada. Com o contrato vencido e prorrogado há 4 anos, está na hora da prefeitura dar um direcionamento que acompanhe o ponto de vista ambiental e arquitetônico, sem agredir a natureza e transformando a área em múltiplo uso, com exposições e convenções ao mesmo tempo”, opinou a parlamentar. “Assim, teremos um produto forte. Mas, precisamos de entusiasmo para que as coisas aconteçam”, concluiu Julieta Reis.
Segundo o vereador Rui Hara (PSDB), é importante que cada convidado possa expressar oficialmente os reflexos da mudança do centro de eventos e quais os prejuízos que pode acarretar para as empresas. Na visão da vereadora Professora Josete, é importante que o município também tenha retorno no empreendimento, o que ajudaria na manutenção do parque.
Nova reunião foi marcada para a próxima terça-feira (27), quando serão ouvidos representantes da área de alimentação, restaurantes, Associação Comercial do Paraná e Associação dos Guias de Turismo, entre outros. Além de Julieta Reis, como presidente, integram a Comissão os vereadores Jorge Bernardi, relator, Professora Josete (PT), Rui Hara (PSDB) e Ney Leprevost (PP).
Reprodução do texto autorizada mediante citação da Câmara Municipal de Curitiba