Em segundo turno, Câmara rejeita meia-luz em vans escolares
Nesta terça-feira (25), os vereadores de Curitiba rejeitaram o projeto de Jairo Marcelino (PSD) que alterava a lei municipal 14.037/2012 e permitia que os veículos do transporte escolar trafegassem com faróis acesos em “meia-luz ou luz auxiliar”. O texto recebeu 14 votos favoráveis a 14 contrários e como houve empate, o voto de minerva foi dado pelo presidente da Casa, Ailton Araújo (PSC), que decidiu pela derrubada. Ontem (24), a matéria havia sido aprovada em primeira votação (leia mais).
Para Felipe Braga Côrtes (PSDB), autor da lei em vigor, não cabia modificação na norma para atender as queixas dos motoristas “só porque uma lâmpada se queima”. O vereador pediu ao plenário a manutenção da norma existente. “Ver e ser visto, essa é a importância dessa lei para os motoristas. Vários países costumam usar a lâmpada dos veículos em acesas, já que isso aumenta em 60% a visibilidade do veículo”, ponderou.
“Não é a luz que vai garantir a segurança da criança, mas a responsabilidade do motorista. Além disso, é zero o número de acidentes ocorridos com veículos do transporte escolar”, respondeu Jairo Marcelino, propositor do projeto derrubado pelo plenário (005.00199.2014). A mesma opinião foi compartilhada pelo vereador Colpani (PSB).
A atuação da Urbs (Urbanização de Curitiba) na fiscalização dos trabalhadores do transporte escolar também foi criticada pelo vereador Chico do Uberaba (PMN). “Não é por causa de uma lâmpada acesa, é por causa do trabalho dessas pessoas. Para mim, a Urbs deveria acabar, pois só pressiona os trabalhadores dessa cidade. Temos que deixar os motoristas trabalharem em paz”, finalizou.
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