Em apresentação, Camerata Antiqua expõe reivindicações
Em comemoração aos 40 anos da Camerata Antiqua de Curitiba (CAC), o grupo realizou uma apresentação na sessão plenária desta quarta-feira (1°), na Câmara Municipal, no espaço reservado à Tribuna Livre. A ação integra o projeto Música pela Vida, iniciativa que pretende divulgar a música erudita em instituições públicas ou privadas que tenham trabalhos assistenciais e de ressocialização, além de órgãos públicos.
A vereadora Julieta Reis (DEM), propositora do convite à Camerata, saudou o grupo lembrando que se trata de um dos símbolos culturais da cidade. “São 40 anos de história marcados pela divulgação da música erudita junto a todas as camadas da população. A entidade é mantida pela Fundação Cultural de Curitiba (FCC) e administrada pelo Instituto Curitiba de Arte e Cultura (ICAC)”.
Representando os 40 músicos do grupo, Francisco de Freitas Júnior agradeceu o convite e defendeu uma reestruturação administrativa da Camerata. Segundo ele, há disparidades salariais de até 100% entre os músicos, que derivam da convivência entre profissionais contratados por regimes de trabalho diferenciados, sendo alguns estatutários e outros celetistas.
“Isto tem produzido um cenário de rotatividade, traduzindo-se em perda de profissionais para o mercado, que oferece melhores salários e, para nós, um quadro de indignidade e desvalorização profissional”, lamentou.
Ainda conforme Freitas Júnior, o tema é discutido com a FCC desde 2013, mas sem resultados concretos. “O presidente da FCC entende que a Camerata nem deveria estar entre as responsabilidades da Fundação. Independente de aspectos salariais, acreditamos e lutamos pela perenidade do conjunto”, frisou o músico.
Para o presidente da Câmara, vereador Paulo Salamuni (PV), “ao recepcionarmos a Camerata, também recepcionamos as reivindicações propostas pelo grupo por entendermos que elas são legítimas e devem ser discutidas da forma mais ampla e democrática possível”, defendeu.
Em sua apresentação, a Camerata Antiqua foi regida pela maestrina Maria Antônia Jimenez. O grupo, composto por uma pequena orquestra e pelo coro, executou as seguintes peças: “Sina de cantador”, de Edmundo Villani-Côrtes, com letras de Júlio Bellodi; “Jesus, alegria dos homens” (Jesus bleibet meine Freude) composta por Johann Sebastian Bach e “O Messias” (Hallelujah), de George Friedrich Händel.
40 anos de Camerata Antiqua
Fundada em 1974 pelo maestro Roberto de Regina e pela instrumentista Ingrid Seraphim, a Camerata Antiqua comemora 40 anos de atividades marcadas por iniciativas de caráter social como o projeto Música pela Vida, criado em 1990, e o projeto Alimentando com Música, criado em 1993. Tais iniciativas levaram a linguagem da música erudita para orfanatos, asilos, creches e presídios.
O grupo é mantido pela Fundação Cultural de Curitiba (FCC) e tem como sede a Capela Santa Maria Espaço Cultural. Em 40 anos, a Camerata lançou oito lps (discos de vinil) e 6 cds, abordando a música erudita produzida entre a Renascença e o período barroco. Nos últimos anos, o grupo incorporou composições contemporâneas ao repertório. Também estava presente ao evento o presidente do Instituto Curitiba de Arte e Cultura, Nilton Cordoni.
A vereadora Julieta Reis (DEM), propositora do convite à Camerata, saudou o grupo lembrando que se trata de um dos símbolos culturais da cidade. “São 40 anos de história marcados pela divulgação da música erudita junto a todas as camadas da população. A entidade é mantida pela Fundação Cultural de Curitiba (FCC) e administrada pelo Instituto Curitiba de Arte e Cultura (ICAC)”.
Representando os 40 músicos do grupo, Francisco de Freitas Júnior agradeceu o convite e defendeu uma reestruturação administrativa da Camerata. Segundo ele, há disparidades salariais de até 100% entre os músicos, que derivam da convivência entre profissionais contratados por regimes de trabalho diferenciados, sendo alguns estatutários e outros celetistas.
“Isto tem produzido um cenário de rotatividade, traduzindo-se em perda de profissionais para o mercado, que oferece melhores salários e, para nós, um quadro de indignidade e desvalorização profissional”, lamentou.
Ainda conforme Freitas Júnior, o tema é discutido com a FCC desde 2013, mas sem resultados concretos. “O presidente da FCC entende que a Camerata nem deveria estar entre as responsabilidades da Fundação. Independente de aspectos salariais, acreditamos e lutamos pela perenidade do conjunto”, frisou o músico.
Para o presidente da Câmara, vereador Paulo Salamuni (PV), “ao recepcionarmos a Camerata, também recepcionamos as reivindicações propostas pelo grupo por entendermos que elas são legítimas e devem ser discutidas da forma mais ampla e democrática possível”, defendeu.
Em sua apresentação, a Camerata Antiqua foi regida pela maestrina Maria Antônia Jimenez. O grupo, composto por uma pequena orquestra e pelo coro, executou as seguintes peças: “Sina de cantador”, de Edmundo Villani-Côrtes, com letras de Júlio Bellodi; “Jesus, alegria dos homens” (Jesus bleibet meine Freude) composta por Johann Sebastian Bach e “O Messias” (Hallelujah), de George Friedrich Händel.
40 anos de Camerata Antiqua
Fundada em 1974 pelo maestro Roberto de Regina e pela instrumentista Ingrid Seraphim, a Camerata Antiqua comemora 40 anos de atividades marcadas por iniciativas de caráter social como o projeto Música pela Vida, criado em 1990, e o projeto Alimentando com Música, criado em 1993. Tais iniciativas levaram a linguagem da música erudita para orfanatos, asilos, creches e presídios.
O grupo é mantido pela Fundação Cultural de Curitiba (FCC) e tem como sede a Capela Santa Maria Espaço Cultural. Em 40 anos, a Camerata lançou oito lps (discos de vinil) e 6 cds, abordando a música erudita produzida entre a Renascença e o período barroco. Nos últimos anos, o grupo incorporou composições contemporâneas ao repertório. Também estava presente ao evento o presidente do Instituto Curitiba de Arte e Cultura, Nilton Cordoni.
Reprodução do texto autorizada mediante citação da Câmara Municipal de Curitiba