Em 2014 Feaes gastou menos e fez mais, diz diretor

por Assessoria Comunicação publicado 29/04/2015 16h30, última modificação 30/09/2021 07h43
O diretor da Fundação Estatal de Atenção Especializada em Saúde (Feaes), Gustavo Schulz, disse aos vereadores de Curitiba que a entidade conseguiu economizar, em 2014, por meio de medidas administrativas, cerca de R$ 2 milhões e, ainda assim, aumentar o número de atendimentos à população. A informação foi dada durante a tribuna livre desta quarta-feira (29), quando o diretor prestou contas e respondeu perguntas dos vereadores sobre os serviços prestados pela entidade, a convite do vereador Cristiano Santos (PV).

A Feaes é responsável por gerenciar o Hospital do Idoso Zilda Arns (Hiza), as nove Unidades de Pronto Atendimento (UPAs), o Centro Médico Comunitário Bairro Novo, os Centro de Atenção Psicossocial (Caps) e o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU).

Os parlamentares questionaram Gustavo Schulz sobre as formas de encaminhamento de pacientes ao Hiza; valor dos repasses recebidos do município; o regime jurídico do órgão; e os critérios para ocupação de cargos comissionados.

De acordo com Schulz, os pacientes atendidos no Hiza são encaminhados pela central de leitos. No local são realizados, em média, 250 atendimentos por dia, sejam exames radiológicos ou de diagnóstico por imagem, e consultas em diferentes especialidades. A taxa média de ocupação do hospital é de 90% dos 134 leitos.

Gustavo Schulz informou que, graças a cortes de despesas, os repasses municipais para a Fundação baixaram de R$ 19 milhões em 2014 para R$ 17 milhões, em 2015. “A Feaes é uma entidade jurídica de direito privado, que possui uma autonomia gerencial, patrimonial, orçamentária e financeira, que integra a administração indireta do município”, explicou.

Questionado por Chicarelli (PSDC) a respeito da ocupação dos cargos na FEAES, o diretor disse que a instituição realiza processo seletivo público para a contratação de funcionários. Segundo Gustavo Schulz, são apresentados ao Tribunal de Contas do Estado (TCE) todos os gastos realizados pela entidade.

“São mais de dois mil funcionários, para apenas 30 cargos em comissão. Temos um rigoroso controle sobre a realização de horas extras.  As fundações têm sido a tábua de salvação para diversos governos espalhados pelo país. Não resolve todos os problemas, mas é uma forma de gestão eficiente”, complementou.

Também participaram do debate os vereadores Ailton Araújo (PSC), Bruno Pessuti (PSC), Felipe Braga Côrtes (PSDB), Helio Wirbiski (PPS), Julieta Reis (DEM), Pedro Paulo (PT) e Tico Kuzma (PROS).