Em 1º turno, CMC oficializa festival para enfrentamento às drogas

por Fernanda Foggiato — publicado 26/08/2020 12h00, última modificação 31/08/2020 16h43
Em 1º turno, CMC oficializa festival para enfrentamento às drogas

CMC aprovou 3 projetos de lei em 1º turno, dentre eles proposta para enfrentamento e prevenção ao uso de drogas. (Foto: Rodrigo Fonseca/CMC)

A Câmara Municipal de Curitiba (CMC) aprovou em primeira votação unânime, nesta quarta-feira (26), a inclusão do festival Quero Curitiba Sem Drogas no calendário oficial de eventos da capital. A atividade ocorre no último final de semana do Junho Branco, mês dedicado à realização de campanhas preventivas ao uso de drogas, dentro da Semana de Políticas Sobre Drogas. O projeto de lei recebeu 31 votos favoráveis (005.00180.2019). 


Autor da proposição, Ezequias Barros (PMB) disse que a ideia é, em parceria com a Fundação Cultural de Curitiba (FCC), ter “um festival que fale de drogadição, [para] afastar das drogas através da música, da dança e da arte”. Segundo ele, o evento costuma reunir bandas da capital e de outras localidades. O vereador lembrou ter sido vocalista do grupo gospel Encontro e destacou o trabalho da Diretoria de Política Sobre Drogas, vinculada à Secretaria Municipal da Defesa Social e Trânsito. 


A Câmara de Curitiba acatou, nesta manhã, outras duas propostas de lei em primeiro turno: uma Cidadania Honorária e uma denominação de logradouro. Em segunda votação, os vereadores aprovaram quatro projetos, dentre eles a inclusão da pessoa com deficiência (PcD) em programa da Defesa Civil.


Com 32 votos, o plenário avalizou, em primeiro turno, a Cidadania Honorária de Curitiba a Maria Madalena de Oliveira Tragante, ex-presidente da Associação Paranaense dos Ostomizados (APO). Autor da iniciativa, Jairo Marcelino (PSD) disse que a homenageada, natural de Cambará (PR), superou um câncer de intestino descoberto em 1992 e se tornou conhecida no Paraná como “voluntária modelo”. (006.00005.2020).


Hoje aos 83 anos de idade, presidiu a APO em diversas gestões. Ministra palestras e se dedica à arte, com obras de pintura em tela, em porcelana e artesanato, dentre outras. “Madalena Tragante é um exemplo de bondade, caridade e doação ao próximo. Hoje fala-se muito em empoderamento da mulher e esta já nasceu poderosa”, afirmou Marcelino. Julieta Reis (DEM) defendeu que o título deve ser concedido a pessoas que trabalharam em prol da cidade, e não a quem “passou por aqui de avião e foi embora”. “Ela é um exemplo a todas as mulheres”, acrescentou.


Fechou a pauta dos projetos aprovados em primeiro turno, nesta quarta, a denominação de bem público não especificado como Helena Balam Reva, ex-moradora do bairro Mercês, falecida em julho de 2002, aos 84 anos de idade (009.00005.2020). A iniciativa é do presidente da Casa, Sabino Picolo (DEM), e teve 29 votos favoráveis e 1 abstenção.


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