Eleições 2020: Candidaturas coletivas não elegem vereadores em Curitiba
Novidade nas eleições, candidaturas coletivas somadas fizeram 9 mil votos. (Foto: Rodrigo Fonseca/CMC)
Novidade nesta eleição municipal de 2020 na capital do Paraná, as candidaturas coletivas não deslancharam na cidade. As cinco chapas inscritas fizeram 9 mil votos, sem conquistar uma vaga na Câmara Municipal de Curitiba (CMC). A Mandata Coletiva das Pretas, do PT, com Giorgia Prates, porta-voz, e Andreia Lima, foi a mais bem-sucedida entre as candidaturas coletivas, com 3,5 mil votos. Foi a sexta candidatura mais votada do partido, ficando na lista de suplência da legenda, atrás de Ana Júlia e Angelo Vanhoni.
Depois aparecem as quatro chapas coletivas do Partido Socialismo e Liberdade (Psol), com os 3 mil votos da candidatura Somos Juntas (composta por Ângela Machado, porta-voz, Giovanna Silveira e Leticia Faria), 2,3 mil votos para o Mandato Coletivo Ekoa (Tiago Bagatin, porta-voz, Alessandra Zilli, Mariana Kauchakje, Setembrino Rodrigues, Marcelle Valentim, Fabrício Carvalho e Rosilei Pivovar), 711 votos para o grupo E Se Curitiba Fosse Nossa (Mariana Souza, porta-voz, Bruno Nascimento e Hermes Nichele) e 302 para o Mandato Ecossocialista (Claudino Dias, porta-voz, Jéssica Flores, Luana Pereira, Luciano Padilha e Maria Elisa).
Segundo levantamento de Guilherme Russo, pesquisador do Centro de Política e Economia do Setor Público, em estudo publicado pela Fundação Getúlio Vargas, no Brasil, em 2016, foram lançadas 13 candidaturas coletivas no país. Agora, quatro anos depois, foram 257. Foi a primeira vez que Curitiba teve o registro de candidaturas coletivas para a CMC.
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