Educação integral contra a violência

por Assessoria Comunicação publicado 25/08/2010 16h40, última modificação 30/06/2021 11h00
O assassinato do delegado José Antônio Zuba de Oliva, de Pontal do Paraná, por traficantes do Rio de Janeiro rendeu comentários na sessão plenária da Câmara de Curitiba desta quarta-feira (25), em defesa de mais segurança pública. Vereadores demonstraram indignação com a violência também nas cidades pacatas, como as do litoral paranaense, e sugeriram que os planos de governo nestas eleições incluam policiamento ostensivo, salário digno, armamento pesado e educação integral.
A educação integral, defenderam, permite que crianças e adolescentes fiquem longe das drogas e da violência, mantendo os estudos durante a manhã e à tarde, incluindo cursos pré-profissionalizantes e de línguas estrangeiras. “Curitiba e região metropolitana estão tendo 20 a 25 assassinatos por fim de semana. É preciso tomar todas as providências possíveis para evitar este tipo de tragédia”, disseram.
Caso
Foragidos do presídio Bangu 4, no Rio de Janeiro, são apontados pela polícia como assassinos do delegado Zuba e do servidor municipal Adilson da Silva. O policial foi morto ao averiguar denúncia de um grupo suspeito num camping em Pontal. O delegado, acompanhado do funcionário da prefeitura e de duas investigadoras, foram recebidos a tiros de metralhadora e pistola. O grupo fugiu em dois carros com placas do Rio, já encontrados. Um bandido foi preso.