Economia admite crédito adicional ao transporte coletivo da capital

por Claudia Krüger | Revisão: Vanusa Paiva — publicado 25/05/2022 16h55, última modificação 25/05/2022 17h00
Com o aval da Comissão, a matéria pode ser enviada ao plenário para debate dos vereadores.
Economia admite crédito adicional ao transporte coletivo da capital

Comissão de Economia admitiu projeto do Executivo que remaneja recursos ao transporte coletivo da capital. (Foto: Rodrigo Fonseca/CMC)

A Comissão de Economia, Finanças e Fiscalização acatou, em reunião nesta quarta-feira (25), o projeto de lei orçamentária que prevê um crédito adicional suplementar de R$ 174 milhões ao transporte coletivo da capital. Esse valor foi requisitado pela Prefeitura de Curitiba (013.00004.2022) para compensar as concessionárias de ônibus em R$ 132 milhões na questão tarifária e para adquirir R$ 41,6 milhões em material de consumo e serviços de informática. Com o aval da comissão, a matéria pode agora ser enviada ao plenário para debate e aprovação da Casa.

O projeto de lei tramita na CMC desde o início de abril e prevê o remanejamento de R$ 174.113.500 da Secretaria Municipal de Planejamento, Finanças e Orçamento para o Fundo de Urbanização de Curitiba (saiba mais). Admitido pelo colegiado no dia 11 de maio, o crédito de R$ 174 mi voltou à pauta da Economia na sexta passada – após permanecer na ordem do dia, por três sessões consecutivas, para o recebimento de emendas.

Naquele momento, o relatório favorável de Osias Moraes (Republicanos) não foi acatado pela maioria dos membros da comissão; nem o voto em separado de Indiara Barbosa (Novo) por mais informações. Sendo assim, o projeto foi redistribuído e recebeu voto favorável do novo relator, vereador Jornalista Márcio Barros (PSD), nesta quarta-feira.

Hoje o assunto foi novamente debatido durante a audiência pública de prestação de contas da Secretaria Municipal de Finanças (leia mais). Na semana passada, em encontro extraordinário do colegiado, foram ouvidos técnicos da Urbs (Urbanização de Curitiba S/A), empresa responsável pela gestão do transporte coletivo da cidade.

Lei de Diretrizes Orçamentárias
Economia também admitiu, nesta quarta-feira, o projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias para 2023 (013.00006.2022). Com o parecer positivo de Serginho do Posto (União), a proposição agora deve ser submetida, durante três sessões plenárias consecutivas, a
o recebimento de emendas dos vereadores e, então, retornar à Economia para parecer terminativo.

Para o próximo ano, o Executivo estima um crescimento de 7% no orçamento da cidade, que passaria dos R$ 9,046 bilhões deste ano para R$ 9,7 bilhões no ano que vem. Na previsão, 58% seriam decorrentes de arrecadação própria, com receitas do Imposto sobre Serviços (ISS), na ordem de R$ 1,79 bilhão. Também são esperados R$ 1,2 bilhão do IPTU e R$ 420 milhões do ITBI. Nesse cenário, apenas 15,9% são de transferências da União e 13,6% do Estado.

Radares
Outro projeto admitido por Economia é de Denian Couto (Pode) e trata da transparência sobre dados referentes aos radares em uso na capital (005.00323.2021). Segundo o texto, a Prefeitura teria a obrigação de expor, na internet, a quantidade de aparelhos medidores de velocidade, onde eles estão e qual o estado de conservação e certificação deles. O parecer favorável foi de Hernani (PSB).

Toda a pauta da Comissão de Economia pode ser conferida no Sistema de Proposições Legislativas (SPL). A íntegra do debate está disponível no YouTube da CMC. A Comissão de Economia é presidida por Serginho do Posto (União) e tem, como membros, Indiara Barbosa, vice-presidente, Flávia Francischini (União), Hernani (PSB), João da 5 Irmãos (União), Jornalista Márcio Barros, Osias Moraes, Professora Josete (PT) e Tito Zeglin (PDT).