Doutora em saúde indicada para cidadania

por Assessoria Comunicação publicado 11/03/2008 19h20, última modificação 21/06/2021 07h07
A médica da Liga Paranaense de Combate ao Câncer e professora da UFPR, Mara Albonei Dudeque Pianovski, foi indicada para receber o mais alto título concedido pela Câmara Municipal aos nascidos em outra cidade. A cidadania curitibana foi proposta pelo vereador João do Suco (PSDB) e aprovada por unanimidade na Câmara de Curitiba, nesta terça-feira (11), em segundo turno. Conforme o parlamentar, a homenageada, doutora em Saúde da Criança e do Adolescente, é uma excelente profissional, que se dedica a estudar meios de prevenção e combate do câncer infanto-juvenil. “Sua dedicação lhe rendeu o apelido de ‘anjo da guarda’, razão pela qual Soroptimistas de Curitiba solicitaram o reconhecimento”, informou.
A médica nasceu em Palmeira  e veio para Curitiba em 1978 para cursar medicina na UFPR e História Natural na PUC-PR. “Atualmente, é professora de pós-graduação em saúde da criança e do adolescente da UFPR, colaboradora do programa de pós-graduação em ciências da saúde da PUC-PR e autora do projeto Revivi. “Esse programa obriga maternidades e estabelecimentos hospitalares a encaminharem para exame de diagnóstico de retinoblastoma (tumor maligno desenvolvido na retina) todas as crianças nascidas no Paraná”, acrescentou João do Suco, lembrando que o diagnóstico precoce possibilita a cura em mais de 95% dos casos de câncer infantil.
A vereadora Nely Almeida (PSDB) cumprimentou João do Suco pela iniciativa, destacando a preocupação de Mara Pianovski com a preservação da vida. De acordo com a parlamentar, “a cidade precisa de pessoas dedicadas e determinadas como a médica”. A proposta foi ressaltada também por Angelo Batista (PP), Custódio da Silva (PR), Pedro Paulo (PT), Roberto Hinça (PDT), José Roberto Sandoval (PTB), Tico Kuzma (PSB) e pelo líder do prefeito, Mario Celso Cunha (PSB).
“O câncer infantil vem assustando pesquisadores. Só no Paraná, foram detectados, nos últimos 30 anos, 112 casos de vítimas de tumores nas glândulas supra-renais provocados por mutação genética,  dos quais 45% dos pacientes já morreram. Ao ano, são diagnosticados de seis a oito novos portadores”, alertou o líder, lembrando que “as vítimas deste tipo de tumor são crianças na faixa etária abaixo dos quatro anos”.