Doações de água potável para Mariana seguem até sexta-feira

por Assessoria Comunicação publicado 03/12/2015 09h45, última modificação 05/10/2021 07h41

Continua até amanhã, sexta-feira (4), campanha na Câmara Municipal de Curitiba para recolher água potável para as vítimas da tragédia ambiental ocorrida na cidade de Mariana, em Minas Gerais. A ação é uma iniciativa do grupo escoteiro Marechal Cândido Rondon, que conta com o apoio do vereador Paulo Salamuni (PV). Quem quiser participar pode levar as doações até a kombi dos escoteiros, estacionada nas proximidades do Legislativo.

“A ideia consiste em ajudar os moradores de Mariana, vítimas da irresponsabilidade empresarial de alguns. Investigações são necessárias, mas o auxílio a essas pessoas se configura inadiável”, defende Paulo Salamuni.
 
No dia 5, a cidade de Mariana foi praticamente destruída pelo rompimento da Barragem do Fundão, localizada no subdistrito de Bento Rodrigues, a 35 km da cidade, em Minas Gerais. A barragem era administrada pela empresa Samarco, que, de acordo com o jornal Folha de São Paulo (de 2 de dezembro), responde desde 2005 por mais quatro vazamentos da mesma espécie.

Com o rompimento da barragem, 50 milhões de metros cúbicos de lama invadiram a cidade de Mariana e foram escoados pelo leito do rio Doce, em direção ao oceano Atlântico. Os prejuízos atingiram cidades de toda a bacia desse rio, inclusive no Estado do Espírito Santo. De acordo com dados da Prefeitura de Mariana, a tragédia resultou em mais de 600 moradores desabrigados, 22 desaparecidos e 4 mortos.

Marechal Rondon
Fundado em 20 de abril de 1969, o grupo escoteiro Marechal Rondon iniciou suas atividades nas dependências do Colégio Estadual do Paraná (CEP). A partir de 1986, o grupo passou a contar com uma sede própria, ao lado do bosque do Papa, no Centro Cívico. Esta sede é constituída por duas casas de madeira com características polonesas trazidas de Araucária.