Direção da OAB-Curitiba pede apoio a parlamentares

por Assessoria Comunicação publicado 23/03/2006 17h40, última modificação 08/06/2021 09h56
O presidente da Câmara de Curitiba, vereador João Cláudio Derosso, (PSDB), recebeu visita nessa quarta-feira (22), da vice-presidente da subseção da OAB-Curitiba, Claudine Camargo Bettes, acompanhada pela conselheira e presidente da Comissão de Advocacia Pública, Cintia Estefania Fernandes; pelo conselheiro Gerold Kopp Júnior; e a integrante da Comissão de Advocacia Pública, Simone Martins Sebastião, que foram pedir apoio do legislativo municipal para a moção contra o fechamento da subseção e recolher assinaturas dos vereadores em  nota de apoio.
A proposta de fechamento foi apresentada por dois conselheiros estaduais e um federal, e surpreendeu a direção da OAB-Curitiba, que está mobilizando os advogados para um ato público,  para impedir a votação da medida pelo conselho pleno,  formado por 32 advogados,  e que  também  se reúne, hoje (24),  para votar a proposta.
Segundo Claudine o tema deveria ser debatido amplamente, inclusive com uma consulta aos advogados para se manifestarem antes da decisão. “A OAB-Curitiba tem 14 mil inscritos. Em todo o Paraná, são 25 mil filiados em 39 subseções, algumas na região metropolitana, como Campo Largo, há 72 advogados e Araucária com 52 inscritos”, disse a advogada. Entre os argumentos apontados pela vice-presidente  está a questão política, haja vista,  que a ordem vai passar por eleições para as direções estaduais no segundo semestre.
Em  folheto entregue na Casa, aos parlamentares, a subseção diz que a diretoria da OAB-Pr está agindo de forma ditatorial e entrando em contradição, uma vez que defende mecanismos de participação popular direta na Assembléia e na Câmara.
Derosso, afirmou  estar surpreso com a decisão e disse que é costume, no parlamento, se fazer plebiscito em questões polêmicas. O  presidente lembrou, ainda, que “com  diálogo, com certeza a questão chegaria a um resultado e que a Casa estaria à disposição para ajudar no que fosse necessário”.