Diabetes é epidemia mundial, diz médico
Na véspera do Dia Mundial do Diabetes, comemorado anualmente no dia 14 de novembro, o vereador Angelo Batista (PP), presidente da Comissão de Saúde, Bem-Estar Social e Meio Ambiente da Câmara de Curitiba, coordenou o seminário “O Diabetes em Curitiba”. O evento, que aconteceu na tarde desta terça-feira (13), no Anexo II do Legislativo municipal, contou com o apoio do Lions Clube de Curitiba, Secretaria Municipal de Saúde e Associação Paranaense do Diabético Juvenil. Segundo o parlamentar, o objetivo foi “oferecer maiores esclarecimentos aos diabéticos, seus familiares e todos aqueles que se preocupam com a saúde e o bem-estar”.
“O diabetes é uma epidemia mundial. Em 2000, havia 151 milhões de diabéticos no mundo e, em 2010, haverá 221 milhões, ou seja, um aumento de 46%”. A informação é do médico endocrinologista Alexei Vilaco, da equipe de Coordenação da Saúde do Adulto e do Idoso da Secretaria Municipal da Saúde. Em sua palestra, Vilaco afirmou que 75% das causas de mortes entre os diabéticos são decorrentes de enfartes ou derrames. “O diabetes também é a maior causa de hipertensão, cegueira e insuficiência renal”, disse, acrescentando que “o fato da pessoa ter diabetes não quer dizer que terá todas essas complicações. Basta tomar os cuidados necessários”.
Eliane Regina da Veiga Chomatas, superintendente de Gestão da Secretaria Municipal da Saúde, ministrou palestra sobre as ações da pasta e do Sistema Único de Saúde (SUS) relacionadas ao diabetes em Curitiba. A apresentação da Associação Paranaense do Diabético (Apad), o que ela oferece, de que forma sobrevive e quais as principais dificuldades que enfrenta foram alguns dos temas abordados pela vice-presidente, Maria Izabel Martins. No final do evento, houve um círculo de debates.
Participaram, também, os vereadores Aladim Luciano (PV), Custódio da Silva (PR) e Julieta Reis (DEM), Renato Pamplona, presidente do Lions Clube Centro Politécnico; Lion Tosihiro Ida, governador do Lions Clube Internacional; Armando Ferreira de Souza Filho, presidente da Associação dos Diabéticos e Hipertensos do Sítio Cercado e Região, além de representantes do Ippuc, profissionais da área e estudantes.
Diabetes
O médico Alexei Vilaco definiu o termo diabetes como “síndrome metabólica caracterizada por uma deficiência de insulina absoluta ou relativa, decorrente de secreção deficiente de insulina pelo pâncreas ou ação deficiente de insulina nos tecidos”. É caracterizado por glicemia cronicamente elevada com distúrbio do metabolismo de carboidratos, lipídios e proteínas.
Os principais sintomas do diabetes apontados pelo palestrante são sede e fome intensa, cansaço, desânimo, urinar muitas vezes e em grande quantidade, piora na visão, obesidade, impotência sexual, pressão arterial alta, perda de peso, cicatrização difícil e infecções na pele, além de familiares com diabetes e tabagismo, como fatores agravantes. “Mudança de estilo de vida, como suspensão do fumo, aumento da atividade física e melhora dos hábitos alimentares, controle de glicemia, tratamento concomitante dos fatores de risco cardiovascular, manutenção do peso adequado e redução das complicações são alguns itens da base de tratamento do diabetes”, disse.
“O diabetes é uma epidemia mundial. Em 2000, havia 151 milhões de diabéticos no mundo e, em 2010, haverá 221 milhões, ou seja, um aumento de 46%”. A informação é do médico endocrinologista Alexei Vilaco, da equipe de Coordenação da Saúde do Adulto e do Idoso da Secretaria Municipal da Saúde. Em sua palestra, Vilaco afirmou que 75% das causas de mortes entre os diabéticos são decorrentes de enfartes ou derrames. “O diabetes também é a maior causa de hipertensão, cegueira e insuficiência renal”, disse, acrescentando que “o fato da pessoa ter diabetes não quer dizer que terá todas essas complicações. Basta tomar os cuidados necessários”.
Eliane Regina da Veiga Chomatas, superintendente de Gestão da Secretaria Municipal da Saúde, ministrou palestra sobre as ações da pasta e do Sistema Único de Saúde (SUS) relacionadas ao diabetes em Curitiba. A apresentação da Associação Paranaense do Diabético (Apad), o que ela oferece, de que forma sobrevive e quais as principais dificuldades que enfrenta foram alguns dos temas abordados pela vice-presidente, Maria Izabel Martins. No final do evento, houve um círculo de debates.
Participaram, também, os vereadores Aladim Luciano (PV), Custódio da Silva (PR) e Julieta Reis (DEM), Renato Pamplona, presidente do Lions Clube Centro Politécnico; Lion Tosihiro Ida, governador do Lions Clube Internacional; Armando Ferreira de Souza Filho, presidente da Associação dos Diabéticos e Hipertensos do Sítio Cercado e Região, além de representantes do Ippuc, profissionais da área e estudantes.
Diabetes
O médico Alexei Vilaco definiu o termo diabetes como “síndrome metabólica caracterizada por uma deficiência de insulina absoluta ou relativa, decorrente de secreção deficiente de insulina pelo pâncreas ou ação deficiente de insulina nos tecidos”. É caracterizado por glicemia cronicamente elevada com distúrbio do metabolismo de carboidratos, lipídios e proteínas.
Os principais sintomas do diabetes apontados pelo palestrante são sede e fome intensa, cansaço, desânimo, urinar muitas vezes e em grande quantidade, piora na visão, obesidade, impotência sexual, pressão arterial alta, perda de peso, cicatrização difícil e infecções na pele, além de familiares com diabetes e tabagismo, como fatores agravantes. “Mudança de estilo de vida, como suspensão do fumo, aumento da atividade física e melhora dos hábitos alimentares, controle de glicemia, tratamento concomitante dos fatores de risco cardiovascular, manutenção do peso adequado e redução das complicações são alguns itens da base de tratamento do diabetes”, disse.
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