Dia Municipal do Artista de Rua será comemorado em 24 de agosto
“Pretendemos fazer um grande ato na rua XV de Novembro”, adiantou o vereador Mestre Pop (PSC) sobre a primeira comemoração do Dia Municipal do Artista de Rua. O projeto de lei de iniciativa do vereador, que institui o 24 de agosto como data dedicada ao reconhecimento dessa categoria, foi aprovado na Câmara de Curitiba, na sessão desta segunda-feira (20), em primeira votação unânime (005.00271.2014).
“Muitas pessoas acham que a vida do artista de rua é maravilhosa. Não é, pelo contrário. Uma semana de chuva é uma semana sem trabalhar”, disse Pop. “Fui artista de rua por mais de dez anos. Sobrevivi, montei minha primeira academia, e o dinheiro arrecadado ajudava no sustento da minha família. Fiz muitas apresentações na praça Rui Brabosa, pulava o aro de facas.”
O autor do Dia Municipal do Arista de Rua, no entanto, brincou: “Não prometo no primeiro ato pular o aro de facas, até porque estou acima do peso”. A pedido de outros vereadores, entre eles Paulo Salamuni (PV), Pop “deu uma canja” na tribuna da Casa e cantou trecho de uma música de sua autoria.
“Uma Câmara é um espelho da cidade, de modo que você tem todas as representações aqui. Esta é uma categoria que tem que ser respeitada. Estão trabalhando, é trabalho sério”, declarou Salamuni, líder do prefeito. “É a raiz do Brasil. Realmente este projeto dignifica aqueles artistas que tiram seu sustento das ruas”, destacou Zé Maria (SD), em encaminhamento favorável à matéria.
Julieta Reis (DEM) defendeu a aprovação: “São artistas de talento que não têm um palco oficial, que têm apenas as ruas”. A data, para ela, poderá dar mais visibilidade à categoria. “São artistas que não têm a oportunidade de comercializar seus produtos e de se mostrar nas galerias de arte. Os consagrados já têm seu espaço, mas os amadores e os iniciantes têm apenas o espaço público”, exemplificou. Aldemir Manfron (PP) também declarou apoio à iniciativa.
Regulamentação à categoria
Mestre Pop é o autor da lei municipal 14.701/2015, que normatiza a apresentação de artistas de rua nos logradouros públicos de Curitiba. Regulamentada pelo decreto decreto 456/2016, a norma trata, por exemplo, do limite de 50 watts à utilização de equipamentos sonoros.
“Hoje a categoria avançou em questões como na simplificação para a expedição do alvará”, comentou Pop. Chicarelli (PSDC) apoiou a criação do dia municipal, mas defendeu o projeto de sua autoria para alterar a lei (005.00003.2016, com o substitutivo 031.00012.2016). O texto quer cortar pela metade as quatro horas diárias para que o artista que utiliza caixa de som se apresente no mesmo local.
“Fui cobrado por vários dentistas com consultórios na rua XV sobre o som alto”, apontou Chicarelli. Já Pop defendeu a abrangência da regulamentação da lei: “Basta vossa excelência pegar o decreto e ler. Se achar que tem alguma coisa a melhorar vamos discutir com o prefeito”.
“Muitas pessoas acham que a vida do artista de rua é maravilhosa. Não é, pelo contrário. Uma semana de chuva é uma semana sem trabalhar”, disse Pop. “Fui artista de rua por mais de dez anos. Sobrevivi, montei minha primeira academia, e o dinheiro arrecadado ajudava no sustento da minha família. Fiz muitas apresentações na praça Rui Brabosa, pulava o aro de facas.”
O autor do Dia Municipal do Arista de Rua, no entanto, brincou: “Não prometo no primeiro ato pular o aro de facas, até porque estou acima do peso”. A pedido de outros vereadores, entre eles Paulo Salamuni (PV), Pop “deu uma canja” na tribuna da Casa e cantou trecho de uma música de sua autoria.
“Uma Câmara é um espelho da cidade, de modo que você tem todas as representações aqui. Esta é uma categoria que tem que ser respeitada. Estão trabalhando, é trabalho sério”, declarou Salamuni, líder do prefeito. “É a raiz do Brasil. Realmente este projeto dignifica aqueles artistas que tiram seu sustento das ruas”, destacou Zé Maria (SD), em encaminhamento favorável à matéria.
Julieta Reis (DEM) defendeu a aprovação: “São artistas de talento que não têm um palco oficial, que têm apenas as ruas”. A data, para ela, poderá dar mais visibilidade à categoria. “São artistas que não têm a oportunidade de comercializar seus produtos e de se mostrar nas galerias de arte. Os consagrados já têm seu espaço, mas os amadores e os iniciantes têm apenas o espaço público”, exemplificou. Aldemir Manfron (PP) também declarou apoio à iniciativa.
Regulamentação à categoria
Mestre Pop é o autor da lei municipal 14.701/2015, que normatiza a apresentação de artistas de rua nos logradouros públicos de Curitiba. Regulamentada pelo decreto decreto 456/2016, a norma trata, por exemplo, do limite de 50 watts à utilização de equipamentos sonoros.
“Hoje a categoria avançou em questões como na simplificação para a expedição do alvará”, comentou Pop. Chicarelli (PSDC) apoiou a criação do dia municipal, mas defendeu o projeto de sua autoria para alterar a lei (005.00003.2016, com o substitutivo 031.00012.2016). O texto quer cortar pela metade as quatro horas diárias para que o artista que utiliza caixa de som se apresente no mesmo local.
“Fui cobrado por vários dentistas com consultórios na rua XV sobre o som alto”, apontou Chicarelli. Já Pop defendeu a abrangência da regulamentação da lei: “Basta vossa excelência pegar o decreto e ler. Se achar que tem alguma coisa a melhorar vamos discutir com o prefeito”.
Reprodução do texto autorizada mediante citação da Câmara Municipal de Curitiba