Dia do Professor: bancada da educação pede valorização à categoria
Comemorado em todo o país nesta segunda-feira (15), o Dia do Professor foi lembrado em plenário durante esta manhã. Os vereadores da Câmara Municipal de Curitiba (CMC) que usam a designação “professor” em seus nomes, Euler (PSD), Josete (PT) e Silberto (MDB), parabenizaram a categoria. Os três, no entanto, alertaram à falta de valorização desses profissionais.
“São profissionais que merecem o máximo respeito, que lidam com a educação de nossas crianças e jovens e nem sempre são valorizados como deveriam”, afirmou Euler, que dá aulas em um cursinho particular. “Nossa categoria é muito desvalorizada. A sociedade não consegue ver como a categoria é importante”, acrescentou Silberto, que foi professor e diretor de colégios da rede pública estadual. “Nós acreditamos que é necessário avançar muito no sentido da valorização, em todos os níveis e modalidades de ensino”, avaliou Josete, docente da rede municipal de Curitiba.
Segundo Professor Euler, ele irá propor o Código de Ética Escolar, com os deveres e direitos do magistério, demais servidores da escola, alunos, pais ou responsáveis. Em referência aos projetos que pretendem implantar o programa Escola Sem Partido (005.00275.2017) e vedar atividades voltadas à ideologia de gênero (001.00002.2018), por meio de alteração na alterar a Lei Orgânica do Município, o vereador defendeu que “a escola não se faz só dos professores”. “Melhor que um documento que diz o que o professor não pode fazer, é melhor esclarecer quais são seus direitos e deveres, e trabalhar com toda a comunidade envolvida na escola”, completou.
Josete salientou o “caráter transformador e emancipador da educação” e que supere “toda a forma de preconceito”. Para ela, o patrono da educação brasileira, Paulo Freire, “tem sido desqualificado por fake news”, enquanto no resto do mundo é respeitado por seu legado. A vereadora ainda citou uma frase da ativista paquistanesa Malala Yousafzai, de 21 anos de idade, vencedora do Nobel da Paz de 2014: “Um livro, uma caneta, uma criança e um professor podem mudar o mundo”. A jovem foi baleada pelo Talibã, em 2012, por defender o direito das meninas do país à educação.
Silberto avaliou que os professores são importantes não só na sala de aula, mas também para aconselhar e orientar os estudantes, por exemplo. “Muitos pais levam os filhos para a escola de manhã e pegam à noite”, justificou. “Minha primeira professora foi minha mãe. Me incentivou muito. Somos em quatro irmãos professores”, declarou.
“Governo que não investe em educação vai ser obrigado a investir em presídio”, citou Tito Zeglin (PDT), em alusão à frase do político gaúcho Leonel Brizola, fundador de seu partido. “Nenhum ser humano passa pela vida sem passar por um professor”, declarou ele, para quem os profissionais da categoria são “injustiçados, recebem péssimos salários”.
Noemia Rocha (MDB) parabenizou a categoria e lembrou que Fabiane Rosa (DC) também é professora da rede municipal de educação (assim como Josete e Silberto, ela se afastou do cargo público para assumir o mandato). Presidente da CMC, Serginho do Posto (PSDB) parabenizou os vereadores que têm como carreira o magistério e todos os profissionais da área. “Tenho muito orgulho. Meu pai é professor aposentado do Estado do Paraná”, disse ele.
Projeto voluntário
Além de desejar destacar o Dia dos Professores, Mauro Ignácio (PSB) defendeu votos de congratulações e aplausos à organização sem fins lucrativos Vai Cair Na Prova (077.00264.2018). De acordo com o vereador, a entidade oferta cursinho pré-vestibular gratuito no Colégio Estadual Professor Francisco Zardo, localizado no bairro Santa Felicidade.
Ignácio destacou que o trabalho dos cerca de 40 professores do cursinho é voluntário. Criado em 2011, o Vai Cair na Prova começou as atividades com cerca de 15 alunos. Hoje são atendidos 150 estudantes, que pagam apenas pela impressão do material didático.
“São profissionais que merecem o máximo respeito, que lidam com a educação de nossas crianças e jovens e nem sempre são valorizados como deveriam”, afirmou Euler, que dá aulas em um cursinho particular. “Nossa categoria é muito desvalorizada. A sociedade não consegue ver como a categoria é importante”, acrescentou Silberto, que foi professor e diretor de colégios da rede pública estadual. “Nós acreditamos que é necessário avançar muito no sentido da valorização, em todos os níveis e modalidades de ensino”, avaliou Josete, docente da rede municipal de Curitiba.
Segundo Professor Euler, ele irá propor o Código de Ética Escolar, com os deveres e direitos do magistério, demais servidores da escola, alunos, pais ou responsáveis. Em referência aos projetos que pretendem implantar o programa Escola Sem Partido (005.00275.2017) e vedar atividades voltadas à ideologia de gênero (001.00002.2018), por meio de alteração na alterar a Lei Orgânica do Município, o vereador defendeu que “a escola não se faz só dos professores”. “Melhor que um documento que diz o que o professor não pode fazer, é melhor esclarecer quais são seus direitos e deveres, e trabalhar com toda a comunidade envolvida na escola”, completou.
Josete salientou o “caráter transformador e emancipador da educação” e que supere “toda a forma de preconceito”. Para ela, o patrono da educação brasileira, Paulo Freire, “tem sido desqualificado por fake news”, enquanto no resto do mundo é respeitado por seu legado. A vereadora ainda citou uma frase da ativista paquistanesa Malala Yousafzai, de 21 anos de idade, vencedora do Nobel da Paz de 2014: “Um livro, uma caneta, uma criança e um professor podem mudar o mundo”. A jovem foi baleada pelo Talibã, em 2012, por defender o direito das meninas do país à educação.
Silberto avaliou que os professores são importantes não só na sala de aula, mas também para aconselhar e orientar os estudantes, por exemplo. “Muitos pais levam os filhos para a escola de manhã e pegam à noite”, justificou. “Minha primeira professora foi minha mãe. Me incentivou muito. Somos em quatro irmãos professores”, declarou.
“Governo que não investe em educação vai ser obrigado a investir em presídio”, citou Tito Zeglin (PDT), em alusão à frase do político gaúcho Leonel Brizola, fundador de seu partido. “Nenhum ser humano passa pela vida sem passar por um professor”, declarou ele, para quem os profissionais da categoria são “injustiçados, recebem péssimos salários”.
Noemia Rocha (MDB) parabenizou a categoria e lembrou que Fabiane Rosa (DC) também é professora da rede municipal de educação (assim como Josete e Silberto, ela se afastou do cargo público para assumir o mandato). Presidente da CMC, Serginho do Posto (PSDB) parabenizou os vereadores que têm como carreira o magistério e todos os profissionais da área. “Tenho muito orgulho. Meu pai é professor aposentado do Estado do Paraná”, disse ele.
Projeto voluntário
Além de desejar destacar o Dia dos Professores, Mauro Ignácio (PSB) defendeu votos de congratulações e aplausos à organização sem fins lucrativos Vai Cair Na Prova (077.00264.2018). De acordo com o vereador, a entidade oferta cursinho pré-vestibular gratuito no Colégio Estadual Professor Francisco Zardo, localizado no bairro Santa Felicidade.
Ignácio destacou que o trabalho dos cerca de 40 professores do cursinho é voluntário. Criado em 2011, o Vai Cair na Prova começou as atividades com cerca de 15 alunos. Hoje são atendidos 150 estudantes, que pagam apenas pela impressão do material didático.
Reprodução do texto autorizada mediante citação da Câmara Municipal de Curitiba