Dia da Memória Tropeira terá mais apoio do poder público
A Fundação Cultural de Curitiba (FCC) poderá ceder espaço no centro da cidade para a celebração do Dia da Memória Tropeira, integrando a data ao calendário de festas do Município. A declaração foi dada pelo presidente da FCC, Marcos Cordiolli, durante seminário sobre o tema realizado nesta sexta-feira (25), por iniciativa do vereador Jorge Bernardi (PDT). A instituição do dia 19 de setembro como Dia da Memória Tropeira em Curitiba é resultado de um projeto de lei do parlamentar, aprovado no Legislativo em novembro de 2014 (leia mais).
Cordiolli sugeriu que o Memorial de Curitiba abrigasse atividades alusivas à data, como barracas de comida típica, apresentações de dança, contação de causos e que fosse feito, no Largo da Ordem, um desfile de tropas. Outro compromisso com a data partiu de Carlos Roberto Solera, presidente do Núcleo de Amigos da Terra e da Água e membro do projeto Tropeiro Brasil. Ele disse que estudará ideia dada pelo vereador Jorge Bernardi, de criar um Clube de Tropeirismo em Curitiba. Também participaram do seminário Carlos Zatti, do Instituto Histórico Geográfico do Paraná, Hardy Guedes, da Paraná Turismo e Rafael José Ramos Silva, diretor de Turismo de Balsa Nova.
No seminário, organizado para comemorar a primeira celebração do Dia da Memória Tropeira em Curitiba, Bernardi defendeu a transformação do Parque dos Tropeiros em Centro de Difusão Cultural, Estudos, Pesquisas e Capacitação Profissional aliando entidades do Terceiro Setor e iniciativa privada. Também pediu mais incentivo ao turismo tropeiro, apoio a cavalgadas e festivais culturais – além da inclusão do tema nas grades escolares de ensino fundamental.
19 de setembro
A data escolhida para comemoração do Dia da Memória Tropeira é uma referência à ocasião, no ano de 1730, em que o capitão Francisco de Souza e Farias informou aos vereadores de Curitiba o término do primeiro caminho tropeiro na região. “No dia 19 de setembro de 1730, essa Câmara Municipal recebeu o comunicado que estava pronta a rota tropeira que ligaria Laguna a São Luiz do Purunã – 100 anos antes da Revolução Farroupilha. Foi o primeiro caminho aberto no Brasil, e que permitiu a colonização do Sul do país, após três anos de construção”, lembrou Jorge Bernardi.
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