Despesas funerárias poderão ser parceladas

por Assessoria Comunicação publicado 27/02/2007 18h30, última modificação 15/06/2021 08h55
O vereador Custódio da Silva (PAN) propõe o parcelamento das despesas funerárias. O “carnê da última hora”, como o parlamentar denomina o benefício, está em apreciação na Câmara de Curitiba. “Nada pode ser comparado à dor da perda de ente querido e as funerárias exigem pagamento à vista pelos serviços”, argumenta, ao defender sua iniciativa, lembrando que a idéia é minimizar a dor da família, que muitas vezes  não tem recursos para pagar o funeral.
O documento prevê que o serviço funerário deverá fornecer ao responsável pela quitação de débitos relativos ao velório e sepultamento o parcelamento em no mínimo seis e no máximo 12 prestações iguais. Segundo Custódio, ninguém espera por esta hora e, às vezes, as pessoas de baixa renda têm dificuldades para sepultar seus parentes. “Os menos favorecidos nem sempre têm dinheiro”, justifica.
Renda familiar
A proposta de Custódio é que terá direito ao benefício o responsável pelo pagamento das despesas que comprove renda familiar mensal de até três salários mínimos e não tenha restrições no Serviço de Proteção ao Crédito. “Pesquisas mostram que as pessoas de baixa renda são as que mais cumprem seus compromissos financeiros, mas têm dificuldade na abertura de crédito”, comenta, acrescentando que o parcelamento vai beneficiar as famílias que  necessitam de apoio e solidariedade.