Desfibrilador pode salvar vidas nas academias

por Assessoria Comunicação publicado 08/12/2006 17h55, última modificação 14/06/2021 11h14
Academias de ginástica, ginásios de esportes e estabelecimentos similares deverão estar equipados com desfibrilador cardíaco externo automático ou semi-automático para atendimento dos freqüentadores dos espaços. A proposta consta em projeto do vereador Zé Maria (PPS), em apreciação na Câmara de Curitiba. Com a medida o parlamentar pretende que a vítima de parada cardiorrespiratória seja atendida com rapidez, para evitar a morte.
“A idéia é preservar a vida dos freqüentadores das academias, já que, atualmente, as doenças do coração aumentam as estatísticas de morte, especialmente nas grandes cidades. As causas são inúmeras e vão desde o sedentarismo, estresse, má alimentação e fatores hereditários”, argumenta Zé Maria, lembrando que “os médicos mostram que a chance de se obter sucesso no atendimento da vítima de parada cardiorrespiratória depende do adequado procedimento, o que inclui medidas básicas de ressuscitação cardiopulmonar e a rápida chegada de atendimento avançado”. Segundo o parlamentar, taxa de sucesso de 90% no atendimento da vítimas pode ser obtida quando a desfribilação é realizada no primeiro minuto após o início da ocorrência. As taxas vão caindo de acordo com a demora.
Reciclagem
O documento prevê, ainda, que, semestralmente, os estabelecimentos serão obrigados a submeter os profissionais treinados para uso do desfibrilador a cursos de reciclagem e atualização para a operação dos equipamentos. Professores graduados em Educação Física serão preferencialmente indicados para o treinamento, que deverá ser ministrado por entidade habilitada e acompanhado por médico cardiologista.