Desativação da Caximba é defendida por Hinça

por Assessoria Comunicação publicado 16/04/2009 18h25, última modificação 23/06/2021 11h38
Unido à comunidade da região da Caximba, o vereador Roberto Hinça (PDT) luta pela desativação do aterro sanitário no local. Esta semana, na visita do secretário municipal do Meio Ambiente, Luiz Antônio Andreguetto, na Câmara de Curitiba, o parlamentar trouxe os questionamentos dos moradores da região sul. Hinça acompanha as reuniões sobre o tema desde o início das discussões, em outubro do ano passado. 
Entre as indagações feitas pelo vereador em nome da comunidade, está a preocupação com o monitoramento do ar no entorno do aterro, a crescente poluição do Rio Iguaçu, a baixa redução na quantidade de lixo depositada no aterro e o depósito de resíduos não permitidos sem o conhecimento da secretaria. Além da desativação do aterro sanitário da Caximba, Roberto Hinça quer a garantia de que medidas serão tomadas regularmente, possibilitando melhores condições de qualidade de vida e saúde dos moradores, posteriormente. “Faço a defesa da comunidade pelo seu sofrimento ao longo de 20 anos. Só a desativação do aterro não é suficiente. É preciso a garantia de que o local será tratado por 10 a 15 anos, como aconselham os ambientalistas, evitando que a saúde da população seja prejudicada pelo chorume”, explicou o vereador.
No início da semana, Roberto Hinça acompanhou protesto desencadeado pelos moradores vizinhos ao aterro. Os manifestantes impediram o descarregamento de lixo durante todo o dia. Os caminhões tiveram que aguardar até o final da tarde para serem liberados.
Em plenário, o vereador disse que reconhece o trabalho da secretaria e acredita no empenho de Beto Richa e dos demais prefeitos da região metropolitana de Curitiba. “Os próximos 50 anos estão na dependência da solução deste assunto”, afirmou.
Busca
Há sete anos, a prefeitura de Curitiba e o Consórcio Intermunicipal para Gestão de Resíduos Sólidos buscam nova área para depositar o lixo de Curitiba e mais 16 municípios da região metropolitana. O Instituto Ambiental do Paraná (IAP), por meio de estudos técnicos de impacto ambiental, é quem deve definir, entre a capital e os municípios de Mandirituba e Fazenda Rio Grande, quem irá receber o lixo da região pelos próximos 50 anos. Para Hinça, “o interesse público e o bom senso devem prevalecer.”
Compareceram à sessão plenária na visita do secretário à Casa, José Roberto Martins de Oliveira, morador da Caximba; Jadir Lima, Adélcio Angelo Bazzo, morador e representante da Defensoria Social, e Marcos Padilha, do Instituto Coletivo das Águas (Icoa).