Derosso fala do reuso da água a engenheiros
O presidente da Câmara Municipal de Curitiba, vereador João Cláudio Derosso (PSDB), participa, nesta quarta-feira (19), do Encontro Estadual de Engenharia, que acontecerá até sexta-feira (21), no Expotrade, em Pinhais, paralelamente à 9ª Expocon - Feira dos Fornecedores da Construção Civil. O parlamentar apresentará, junto com o secretário municipal de Urbanismo, Luiz Fernando Jamur, o painel “Reuso de águas nas edificações – a legislação de Curitiba”. Derosso é autor da lei que criou na capital o Programa de Conservação e Uso Racional da Água nas Edificações (Purae), que vem servindo de exemplo em todo o País. Como debatedores, participarão Roberto Fendrich, professor da UFPR e doutor em Geologia Ambiental; Carlos Mello Garcias, diretor do curso de Engenharia Ambiental da PUC-PR e presidente da Associação Brasileira de Engenharia Ambiental; Júlio César de Souza Araújo Filho, presidente do Sindicato da Indústria da Construção Civil no Paraná (Sinduscon-PR), e Volmir Selig, diretor da Héstia Construções e Empreendimentos.
O evento, organizado pela Associação Brasileira de Engenheiros Civis/Departamento do Paraná (Abenc-PR), em parceria com o Instituto de Engenharia do Paraná (IEP) e Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia do Estado (Crea-PR), é preparatório ao 12º Congresso Brasileiro de Engenheiros Civis, que será realizado em outubro, em Curitiba.
Legislação
Considerada de vanguarda no País, pela importância da preservação da água, a lei de autoria de Derosso torna obrigatória a adoção de medidas de preservação, uso racional e utilização de fontes alternativas para captação de água nas novas edificações. As determinações valem para a aprovação de projetos de novas edificações, inclusive habitações de interesse social, que deverão adotar aparelhos e dispositivos economizadores, como bacias sanitárias de volume reduzido de água, chuveiros e lavatórios de volumes fixos de descarga e torneiras dotadas de arejadores. Nos condomínios, além destes dispositivos, deverão ser instalados hidrômetros, para medição individualizada do volume de água gasto por unidade, o que proporcionará também o benefício de uma conta diferenciada.
A lei prevê, ainda, a captação da água das chuvas na cobertura dos prédios e armazenamento numa cisterna ou tanque, para a utilização em atividades que não requeiram o uso de água tratada proveniente da rede pública de abastecimento, como lavagem de roupa, veículos, vidros, calçadas e pisos, assim como rega de jardins e hortas.
Conscientização
Também deverão ser desenvolvidas ações voltadas à conscientização da população através de campanhas educativas, abordagem do tema em aulas da rede pública e palestras sobre o uso abusivo da água, métodos de conservação e uso racional. O não cumprimento das exigências implicará na negativa da concessão do alvará de construção para novas edificações.
“Em algumas décadas, como vem alertando a Organização das Nações Unidas e a Organização Mundial da Saúde, a água doce será o recurso natural mais escasso e disputado pela maioria dos países”, afirma Derosso. E o brasileiro, informa o vereador, gasta, em média, cinco vezes mais água do que o volume indicado como suficiente, de 40 litros diários por pessoa. Aqui são consumidos 200 litros por dia. “Documentos da ONU são pessimistas quanto às principais fontes de abastecimento nos grandes centros urbanos, prevendo muito em breve falta de água para dois terços da população mundial”, ressalta o presidente da Câmara.
O evento, organizado pela Associação Brasileira de Engenheiros Civis/Departamento do Paraná (Abenc-PR), em parceria com o Instituto de Engenharia do Paraná (IEP) e Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia do Estado (Crea-PR), é preparatório ao 12º Congresso Brasileiro de Engenheiros Civis, que será realizado em outubro, em Curitiba.
Legislação
Considerada de vanguarda no País, pela importância da preservação da água, a lei de autoria de Derosso torna obrigatória a adoção de medidas de preservação, uso racional e utilização de fontes alternativas para captação de água nas novas edificações. As determinações valem para a aprovação de projetos de novas edificações, inclusive habitações de interesse social, que deverão adotar aparelhos e dispositivos economizadores, como bacias sanitárias de volume reduzido de água, chuveiros e lavatórios de volumes fixos de descarga e torneiras dotadas de arejadores. Nos condomínios, além destes dispositivos, deverão ser instalados hidrômetros, para medição individualizada do volume de água gasto por unidade, o que proporcionará também o benefício de uma conta diferenciada.
A lei prevê, ainda, a captação da água das chuvas na cobertura dos prédios e armazenamento numa cisterna ou tanque, para a utilização em atividades que não requeiram o uso de água tratada proveniente da rede pública de abastecimento, como lavagem de roupa, veículos, vidros, calçadas e pisos, assim como rega de jardins e hortas.
Conscientização
Também deverão ser desenvolvidas ações voltadas à conscientização da população através de campanhas educativas, abordagem do tema em aulas da rede pública e palestras sobre o uso abusivo da água, métodos de conservação e uso racional. O não cumprimento das exigências implicará na negativa da concessão do alvará de construção para novas edificações.
“Em algumas décadas, como vem alertando a Organização das Nações Unidas e a Organização Mundial da Saúde, a água doce será o recurso natural mais escasso e disputado pela maioria dos países”, afirma Derosso. E o brasileiro, informa o vereador, gasta, em média, cinco vezes mais água do que o volume indicado como suficiente, de 40 litros diários por pessoa. Aqui são consumidos 200 litros por dia. “Documentos da ONU são pessimistas quanto às principais fontes de abastecimento nos grandes centros urbanos, prevendo muito em breve falta de água para dois terços da população mundial”, ressalta o presidente da Câmara.
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