Derosso critica tratamento político à questão dos radares
Não se brinca com a vida das pessoas. A afirmação é do presidente da Câmara Municipal de Curitiba, vereador João Cláudio Derosso (PSDB), ao comentar a medida adotada pela Prefeitura, que, durante o feriado de carnaval, começou a sinalizar os radares da cidade. Segundo o parlamentar, a iniciativa beneficia apenas uma parcela da população, em detrimento de toda a sociedade. Os radares representam mais segurança no trânsito e segurança representa a vida. Está sendo tratado como política algo que é sério, diz Derosso, que vai além, acrescentando que o prefeito Beto Richa está sendo induzido por uma minoria de assessores despreparados, a quem o vereador pede uma reconsideração.
As colocações de Derosso têm embasamento técnico. Conforme comparativo do BPTran, o número de atropelamentos, por exemplo, após a instalação dos equipamentos em Curitiba, em 1999, caiu, até o ano passado, 16,9%, em variação absoluta, chegando a 32%, se for considerado o aumento de 21,43% da frota no período. O índice de acidentes sem vítimas também diminuiu em 21,4%, sendo de 18,2% a redução do total de acidentes registrados na cidade. No caso de mortes no local, a diminuição foi de 7%. Em alguns pontos, como a Rua Estados Unidos, onde o radar passou a funcionar em dezembro de 2001, o índice de acidentes caiu, 12 meses após a instalação, 64%.
O número de multas vai ter redução, mas a velocidade média certamente vai aumentar e o resultado será mais sangue no asfalto, afirma o vereador, citando colocação do jornalista Luiz Geraldo Mazza, em comentário sobre a medida na Rádio CBN, na última terça-feira.
Derosso exemplifica com mais um dado relevante a seriedade da questão, reafirmando o alerta para o tratamento político que vem sendo dado em benefício de uns poucos, possuidores de carros possantes, bons padrinhos e acesso aos meios de comunicação.
Conforme o parlamentar, levantamento da Diretran mostra que, em 2004, 91% dos motoristas de Curitiba não receberam nenhuma multa. Apenas 9% foram notificados, o que comprova as afirmações. Para o presidente da Câmara, é necessária uma ampla pesquisa de opinião, como também defendem especialistas no assunto. Derosso concorda que, certamente, a grande maioria da população, se indagada como devem ser tratados os infratores, optará pelo cumprimento da legislação e intensa fiscalização, para que se fortaleça o caráter educativo dos radares e os motoristas estejam cada vez mais conscientes de que as leis de trânsito determinam um limite de velocidade nos perímetros urbanos, que deve ser respeitado por todos, independente destes locais específicos.
Qual a valia se eles forem identificados?, conclui.
As colocações de Derosso têm embasamento técnico. Conforme comparativo do BPTran, o número de atropelamentos, por exemplo, após a instalação dos equipamentos em Curitiba, em 1999, caiu, até o ano passado, 16,9%, em variação absoluta, chegando a 32%, se for considerado o aumento de 21,43% da frota no período. O índice de acidentes sem vítimas também diminuiu em 21,4%, sendo de 18,2% a redução do total de acidentes registrados na cidade. No caso de mortes no local, a diminuição foi de 7%. Em alguns pontos, como a Rua Estados Unidos, onde o radar passou a funcionar em dezembro de 2001, o índice de acidentes caiu, 12 meses após a instalação, 64%.
O número de multas vai ter redução, mas a velocidade média certamente vai aumentar e o resultado será mais sangue no asfalto, afirma o vereador, citando colocação do jornalista Luiz Geraldo Mazza, em comentário sobre a medida na Rádio CBN, na última terça-feira.
Derosso exemplifica com mais um dado relevante a seriedade da questão, reafirmando o alerta para o tratamento político que vem sendo dado em benefício de uns poucos, possuidores de carros possantes, bons padrinhos e acesso aos meios de comunicação.
Conforme o parlamentar, levantamento da Diretran mostra que, em 2004, 91% dos motoristas de Curitiba não receberam nenhuma multa. Apenas 9% foram notificados, o que comprova as afirmações. Para o presidente da Câmara, é necessária uma ampla pesquisa de opinião, como também defendem especialistas no assunto. Derosso concorda que, certamente, a grande maioria da população, se indagada como devem ser tratados os infratores, optará pelo cumprimento da legislação e intensa fiscalização, para que se fortaleça o caráter educativo dos radares e os motoristas estejam cada vez mais conscientes de que as leis de trânsito determinam um limite de velocidade nos perímetros urbanos, que deve ser respeitado por todos, independente destes locais específicos.
Qual a valia se eles forem identificados?, conclui.
Reprodução do texto autorizada mediante citação da Câmara Municipal de Curitiba