Depressão é tema de palestra na Câmara de Curitiba
Em continuidade à Semana da Plena Saúde 2009, promovida pelo Setor de Medicina Ocupacional da Câmara de Curitiba, o médico Hamilton Grabowski, pesquisador e vice-presidente da Sociedade Paranaense de Psiquiatria, proferiu palestra sobre depressão e dor no trabalho. O evento foi nesta quarta-feira (18), no plenário da Casa.
A abertura foi feita pelo presidente, vereador João Cláudio Derosso (PSDB). Também participaram o líder do prefeito, Mario Celso Cunha (PSB), e o diretor do departamento administrativo e financeiro, Relindo Schlegel, que também é primeiro vice-presidente da Associação Brasileira de Servidores de Câmaras Municipais (Abrascam), além de assessores e demais funcionários.
“A falta de prazer é o principal sintoma de depressão”, disse o palestrante, acrescentando que a ansiedade “anda de mãos dadas com a doença”. Segundo Grabowski, a depressão é um mal crônico que, muitas vezes, é encarado como tristeza e incide sobre 1,5% a 19% da população. “Seus sintomas podem variar de uma constante irritabilidade a alterações no sono, no apetite e no desejo sexual, culminando com tendência suicida”, explicou.
Pesquisa realizada pela International Stress Managment Association Brasil (Isma-BR) com mil trabalhadores mostra que a depressão atinge 55% dos homens e 45% das mulheres. A maior parte dos casos está entre profissionais de tecnologia e informática, serviços financeiros e bancários. As taxas crescentes de depressão são uma conseqüência da modernidade. O ritmo frenético do dia a dia, o colapso da estrutura familiar e a competição acirrada têm um efeito devastador sobre as pessoas. Esses fatores não existiam no passado. “Atualmente, as pessoas estão muito consumistas. Elas esqueceram os prazeres simples da vida”, ressaltou. Hoje, a depressão é a quarta causa de incapacidade no trabalho e, em 2020, será a segunda, conforme previsão da Organização Mundial do Trabalho (OMS).
O palestrante destacou, ainda, que dois terços dos pacientes depressivos apresentam doenças crônicas e sofrem múltiplos episódios que se tornam cada vez mais fortes. O psiquiatra alertou que a doença acontece duas vezes mais em pacientes do sexo feminino e que, segundo estatísticas, 60% dos atendimentos feitos em postos de saúde constataram que ela está associada às doenças crônicas. As mais recorrentes são diabetes, hipertensão, além de infarto e pacientes em recuperação de acidente cardiovascular (ACV).
Encerrando, Grabowski falou sobre os avanços das drogas contidas nos medicamentos que são indicados nos processos depressivos, destacando que eles não tornam os usuários dependentes. Ainda comentou sobre a importância do papel vital da vontade e do amor no processo de recuperação da doença.
A abertura foi feita pelo presidente, vereador João Cláudio Derosso (PSDB). Também participaram o líder do prefeito, Mario Celso Cunha (PSB), e o diretor do departamento administrativo e financeiro, Relindo Schlegel, que também é primeiro vice-presidente da Associação Brasileira de Servidores de Câmaras Municipais (Abrascam), além de assessores e demais funcionários.
“A falta de prazer é o principal sintoma de depressão”, disse o palestrante, acrescentando que a ansiedade “anda de mãos dadas com a doença”. Segundo Grabowski, a depressão é um mal crônico que, muitas vezes, é encarado como tristeza e incide sobre 1,5% a 19% da população. “Seus sintomas podem variar de uma constante irritabilidade a alterações no sono, no apetite e no desejo sexual, culminando com tendência suicida”, explicou.
Pesquisa realizada pela International Stress Managment Association Brasil (Isma-BR) com mil trabalhadores mostra que a depressão atinge 55% dos homens e 45% das mulheres. A maior parte dos casos está entre profissionais de tecnologia e informática, serviços financeiros e bancários. As taxas crescentes de depressão são uma conseqüência da modernidade. O ritmo frenético do dia a dia, o colapso da estrutura familiar e a competição acirrada têm um efeito devastador sobre as pessoas. Esses fatores não existiam no passado. “Atualmente, as pessoas estão muito consumistas. Elas esqueceram os prazeres simples da vida”, ressaltou. Hoje, a depressão é a quarta causa de incapacidade no trabalho e, em 2020, será a segunda, conforme previsão da Organização Mundial do Trabalho (OMS).
O palestrante destacou, ainda, que dois terços dos pacientes depressivos apresentam doenças crônicas e sofrem múltiplos episódios que se tornam cada vez mais fortes. O psiquiatra alertou que a doença acontece duas vezes mais em pacientes do sexo feminino e que, segundo estatísticas, 60% dos atendimentos feitos em postos de saúde constataram que ela está associada às doenças crônicas. As mais recorrentes são diabetes, hipertensão, além de infarto e pacientes em recuperação de acidente cardiovascular (ACV).
Encerrando, Grabowski falou sobre os avanços das drogas contidas nos medicamentos que são indicados nos processos depressivos, destacando que eles não tornam os usuários dependentes. Ainda comentou sobre a importância do papel vital da vontade e do amor no processo de recuperação da doença.
Reprodução do texto autorizada mediante citação da Câmara Municipal de Curitiba