Denominação e utilidade pública seguem para sanção
Os vereadores aprovaram, com unanimidade, dois dos três projetos de lei que estavam na pauta desta terça-feira (7) para segunda votação. A Câmara de Curitiba enviará para sanção ou veto do prefeito as proposições que pretendem denominar um logradouro como João Cruz e declarar de utilidade pública municipal o Centro de Apoio ao Estrangeiro no Brasil e no Exterior (CAEBE) – matérias de iniciativa, respectivamente, de Colpani (PSB) e de Noemia Rocha (PMDB).
Maria Manfron (PP) retirou sua proposição para dar o nome de Germano Francisquini a uma escola municipal que seria construída no bairro São João, na rua Dinarte Caprilhone (008.00003.2017, com a emenda 034.00074.2017). A vereadora disse que irá adequar a proposta. Nessa segunda-feira (6), quando o projeto foi aprovado em primeiro turno, Mauro Ignácio (PSB) havia declarado haver “incertezas” sobre a obra, mote de pedido informações oficiais de sua iniciativa ao Executivo (062.00529.2017).
Colpani recebeu em plenário familiares de João Cruz, servidor público estadual falecido em agosto de 1985, com 60 anos de idade, e defendeu a homenagem proposta, aprovada com 31 votos (009.00027.2017). O vereador disse que o homenageado, natural de Piraquara, região metropolitana, mudou-se para Curitiba “ainda muito jovem”. Trabalhou na construção civil e depois no setor gráfico da Assembleia Legislativa do Paraná, até se aposentar.
“Casado com Maria de Lurdes Cruz, teve 4 filhos, 11 netos e 8 bisnetos, deixando muitos descendentes na cidade. Com dedicação e carinho deu estudo aos filhos, que se chamam Edison, Eloi, João e o jornalista Fernando Cruz”, disse Colpani. O autor também falou da dedicação de Cruz ao futebol amador e à comunidade cristã. “Foi dizimista da igreja São Marcos, local em que também trabalhou com encontro de casais, abrindo a porta da própria residência para as reuniões semanais”, declarou.
Colpani ainda defendeu a denominação de logradouros públicos. “Quero me somar ao senhor”, afirmou Sabino Picolo (DEM). “Temos que reconhecer quem fez a cidade, a cidade é feita de gente, de ações”, justificou. A declaração pública ao CAEBE, que Noemia havia defendido nessa segunda, recebeu 34 votos favoráveis (014.00017.2017).
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