Demandas do Hospital Cajuru são debatidas na Tribuna Livre
A atuação e as demandas do Hospital Cajuru foram questões discutidas durante a Tribuna Livre da Câmara de Curitiba nesta quarta-feira (1º), que contou com a presença do médico Álvaro Luis Lopes Quintas, diretor geral de saúde do Grupo Marista e do médico José Fernando Pereira Rodrigues, coordenador médico do Hospital Cajuru. Eles vieram a convite do vereador Paulo Rink (PR).
Lopes Quintas lembrou o Hospital Cajuru atende integralmente pelo Sistema Único de Saúde (SUS) e está 24 horas por dia aberto à comunidade. “Um dos últimos hospitais do país inteiramente aberto à comunidade”, disse ele. O grupo Marista mantém dois hospitais: o Hospital Universitário do Cajuru [já com quase 60 anos] e o Hospital Marcelino Champagnat [que existe há 7 anos]. “Temos um conselho de administração para o qual prestamos contas todos os meses sobre a nossa sustentabilidade, sobre nosso atendimento e também sobre a formação dos nossos profissionais. O hospital Cajuru é um dos maiores formadores de médicos de Curitiba e do estado do Paraná”, explicou o médico. De acordo com ele, o hospital adotou as prática da governança corporativa. A ouvidoria é ligada diretamente ao presidente do conselho, o que possibilita maior transparência.
De acordo com Álvaro, o Hospital Cajuru fatura R$ 100 milhões anualmente [receita 100% proveniente do SUS]; a despesa do hospital é de R$ 120 milhões. “Trabalhamos no mínimo da filantropia, mas a captação de recursos é necessária para a atualização tecnológica e nesse sentido a participação dos vereadores é muito importante”. Ele lembrou que o hospital Marcelino Champagnat recebeu um certificado de excelência no ano passado, estando entre os 50 melhores hospitais do país. As práticas de excelência do Marcelino Champagnat estão sendo transferidas para o Cajuru.
O Hospital Cajuru tem 1.300 internamentos por mês, o ambulatório atende mais de 7 mil pacientes mensalmente e o atendimento na urgência/emergência é de 5 mil pacientes por mês. Do todo, 70% dos atendidos são de Curitiba e 30% da região metropolitana e do resto do estado. Por ser um hospital de trauma, boa parte do atendimento está ligado à ortopedia, à cirurgia geral e à neurocirurgia, “mas como o hospital também promove a formação de profissionais da saúde, há mais 18 especialidades que orbitam na atividade hospitalar”, explicou o médico.
Paulo Rink perguntou ao médico José Fernando Pereira Rodrigues, coordenador médico do Hospital Cajuru, quais as intenções da entidade para 2018 e como a Câmara poderia ajudar. O médico explicou que há uma busca pela otimização dos serviços para um melhor atendimento da população, e isso acarreta um impacto nos custos do hospital que precisa de um constante aumento no aparato tecnológico.
Debate
Maria Leticia Fagundes (PV), presidente da Comissão de Saúde, Bem-Estar Social e Esporte, entende que os vereadores devem colaborar para a diminuição das filas. Ela exemplificou com a situação de alguém que precise se submeter à uma cirurgia plástica e deve ficar esperando 11 meses na unidade de saúde e mais 8 meses no Cajuru. Helio Wirbiski (PPS) destacou que se cada vereador destinasse R$ 100 mil em emendas, haveria R$ 3,8 milhões que poderiam atender os hospitais Cajuru e Marcelino Champagnat.
Em resposta a Noemia Rocha (PMDB), Álvaro esclareceu que a regulação [das vagas hospitalares] ainda não tem uma normativa. “A regulação seria positiva pois atualmente o Cajuru atende pacientes idosos, com diabetes, hipertensão que poderiam ser atendidos em outras unidades”. No entendimento do médico, os hospitais deveriam ser remunerados por resolutividade. “Hospital resolutivo que atende 100% SUS e atinge todas as suas metas deveria ter um financiamento diferenciado. Não pode ser pago por tabela SUS”, explicou Álvaro Quintas.
Outro tema abordado foi o aumento da alíquota do ISS para os hospitais. “Não temos condições de absorver mais nada”, disse o médico. Para Felipe Braga Côrtes (PSD), qualquer aumento de carga tributária que venha nesse momento é incoerente. Pier Petruzziello (PTB) disse que o aumento da alíquota seria uma decorrência de lei federal e que caso isso não ocorra, o município estaria incorrendo em improbidade administrativa. “Ninguém quer prejudicar os hospitais de Curitiba”, disse o vereador. De acordo com Cacá Pereira (PSDC), a alíquota do ISS é uma lei federal, mas de responsabilidade dos municípios, sendo que o mínimo é 2% e o máximo 5%. Se a mensagem prefeitoral elevar a alíquota para 4% isso significará um aumento de 100% em relação ao que se paga hoje.
Também participaram do debate os vereadores Ezequias Barros (PRP), Colpani (PSB), Maria Manfron (PP), Professor Euler (PSD), Julieta Reis (DEM), Goura (PDT), Jairo Marcelino (PSD), Osias Moraes (PRB) e Tito Zeglin (PDT).
Lopes Quintas lembrou o Hospital Cajuru atende integralmente pelo Sistema Único de Saúde (SUS) e está 24 horas por dia aberto à comunidade. “Um dos últimos hospitais do país inteiramente aberto à comunidade”, disse ele. O grupo Marista mantém dois hospitais: o Hospital Universitário do Cajuru [já com quase 60 anos] e o Hospital Marcelino Champagnat [que existe há 7 anos]. “Temos um conselho de administração para o qual prestamos contas todos os meses sobre a nossa sustentabilidade, sobre nosso atendimento e também sobre a formação dos nossos profissionais. O hospital Cajuru é um dos maiores formadores de médicos de Curitiba e do estado do Paraná”, explicou o médico. De acordo com ele, o hospital adotou as prática da governança corporativa. A ouvidoria é ligada diretamente ao presidente do conselho, o que possibilita maior transparência.
De acordo com Álvaro, o Hospital Cajuru fatura R$ 100 milhões anualmente [receita 100% proveniente do SUS]; a despesa do hospital é de R$ 120 milhões. “Trabalhamos no mínimo da filantropia, mas a captação de recursos é necessária para a atualização tecnológica e nesse sentido a participação dos vereadores é muito importante”. Ele lembrou que o hospital Marcelino Champagnat recebeu um certificado de excelência no ano passado, estando entre os 50 melhores hospitais do país. As práticas de excelência do Marcelino Champagnat estão sendo transferidas para o Cajuru.
O Hospital Cajuru tem 1.300 internamentos por mês, o ambulatório atende mais de 7 mil pacientes mensalmente e o atendimento na urgência/emergência é de 5 mil pacientes por mês. Do todo, 70% dos atendidos são de Curitiba e 30% da região metropolitana e do resto do estado. Por ser um hospital de trauma, boa parte do atendimento está ligado à ortopedia, à cirurgia geral e à neurocirurgia, “mas como o hospital também promove a formação de profissionais da saúde, há mais 18 especialidades que orbitam na atividade hospitalar”, explicou o médico.
Paulo Rink perguntou ao médico José Fernando Pereira Rodrigues, coordenador médico do Hospital Cajuru, quais as intenções da entidade para 2018 e como a Câmara poderia ajudar. O médico explicou que há uma busca pela otimização dos serviços para um melhor atendimento da população, e isso acarreta um impacto nos custos do hospital que precisa de um constante aumento no aparato tecnológico.
Debate
Maria Leticia Fagundes (PV), presidente da Comissão de Saúde, Bem-Estar Social e Esporte, entende que os vereadores devem colaborar para a diminuição das filas. Ela exemplificou com a situação de alguém que precise se submeter à uma cirurgia plástica e deve ficar esperando 11 meses na unidade de saúde e mais 8 meses no Cajuru. Helio Wirbiski (PPS) destacou que se cada vereador destinasse R$ 100 mil em emendas, haveria R$ 3,8 milhões que poderiam atender os hospitais Cajuru e Marcelino Champagnat.
Em resposta a Noemia Rocha (PMDB), Álvaro esclareceu que a regulação [das vagas hospitalares] ainda não tem uma normativa. “A regulação seria positiva pois atualmente o Cajuru atende pacientes idosos, com diabetes, hipertensão que poderiam ser atendidos em outras unidades”. No entendimento do médico, os hospitais deveriam ser remunerados por resolutividade. “Hospital resolutivo que atende 100% SUS e atinge todas as suas metas deveria ter um financiamento diferenciado. Não pode ser pago por tabela SUS”, explicou Álvaro Quintas.
Outro tema abordado foi o aumento da alíquota do ISS para os hospitais. “Não temos condições de absorver mais nada”, disse o médico. Para Felipe Braga Côrtes (PSD), qualquer aumento de carga tributária que venha nesse momento é incoerente. Pier Petruzziello (PTB) disse que o aumento da alíquota seria uma decorrência de lei federal e que caso isso não ocorra, o município estaria incorrendo em improbidade administrativa. “Ninguém quer prejudicar os hospitais de Curitiba”, disse o vereador. De acordo com Cacá Pereira (PSDC), a alíquota do ISS é uma lei federal, mas de responsabilidade dos municípios, sendo que o mínimo é 2% e o máximo 5%. Se a mensagem prefeitoral elevar a alíquota para 4% isso significará um aumento de 100% em relação ao que se paga hoje.
Também participaram do debate os vereadores Ezequias Barros (PRP), Colpani (PSB), Maria Manfron (PP), Professor Euler (PSD), Julieta Reis (DEM), Goura (PDT), Jairo Marcelino (PSD), Osias Moraes (PRB) e Tito Zeglin (PDT).
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