Deficientes reivindicam melhorias no transporte

por Assessoria Comunicação publicado 24/08/2010 17h05, última modificação 30/06/2021 10h49
Usuários do transporte coletivo de Curitiba portadores de deficiência querem melhoria no sistema, especialmente para servir os cadeirantes. O vereador Jairo Marcelino (PDT) recebeu nesta terça-feira (24), no plenário da Câmara, o porta-voz destas pessoas, que defende a implantação de mais veículos adaptados, redução nos intervalos de horários das linhas e manutenção constante  dos elevadores instalados nas estações-tubo.
Segundo dados do IBGE, a população brasileira portadora de algum tipo de deficiência física, auditiva, visual ou intelectual chega a 15%. Em Curitiba, são quase 300 mil pessoas desprovidas de condições motoras ou mentais plenas, que equivalem à população inteira de uma cidade como Ponta Grossa ou Maringá. De posse destes dados, o parlamentar quer reivindicar aos órgãos municipais que “ melhorem as condições da oferta dos serviços  do transporte urbano”. Em expediente encaminhado  à Urbs, Jairo Marcelino repassa a solicitação dos usuários, que se sentem prejudicados pela falta de manutenção preventiva nos elevadores de acesso às plataformas das estações e terminais e, principalmente, na redução do tempo de intervalo entre um horário e outro, em cada linha que disponibiliza o serviço.
Ônibus adaptados
De acordo com levantamento preliminar na empresa gerenciadora do transporte em Curitiba, das 395 linhas integradas, 316 possuem ônibus adaptados. Quanto ao sistema integrado RIT, que possui 1,8 mil ônibus, todos, segundo dados oficiais, têm espaço interno para passageiros especiais, com um mínimo de 20% dos bancos reservados para deficientes, idosos e gestantes. Os passageiros de Curitiba desfrutam também de isenção tarifária, incluindo estudantes com necessidades especiais.
Jairo Marcelino acredita que a reivindicação feita no Poder Legislativo “encontrará ressonância positiva, porque existe sensibilidade da administração municipale conscientização por parte dos empresários que exploram o sistema.”