Defendida maior participação das mulheres na política

por Assessoria Comunicação publicado 04/11/2010 18h45, última modificação 01/07/2021 09h02
A participação das mulheres na política brasileira, em especial a vitória de Dilma Rousseff à Presidência da República, foi comentada no plenário da Câmara de Curitiba pela vereadora Noemia Rocha (PMDB), nesta semana. Ela também destacou a vitória de Gleisi Hoffmann (PT) ao Senado, a primeira mulher eleita ao cargo pelo Paraná. Em contrapartida, citou dados comprovando a diminuição do número de mulheres na política brasileira e considerou contraditório, já que as mulheres somam 52% da população.
De acordo com Noemia, em 2006, três mulheres foram eleitas governadoras de Estados no País. Em 2002, eram apenas duas e, em 1998, somente uma. Em 1990, só homens foram eleitos para o cargo. A vereadora lamentou a baixa representatividade feminina nas disputas eleitorais, sendo que pelo menos 30% das vagas dos partidos deveriam ser preenchidos por mulheres. Ao questionar “por que as mulheres não votam em mulheres”, Noemia disse que seu discurso é um incentivo para que as demais mulheres que ainda não estão nos parlamentos, mas têm vontade de atuar politicamente, entrem nas disputas eleitorais.
Nas últimas eleições, foram vitoriosas apenas duas mulheres aos governos de Estado, 45 deputadas federais e 12 senadoras. Também ressaltou o parentesco de algumas mulheres com políticos tradicionais, como Cida Borghetti (PP), eleita deputada federal e esposa do atual deputado federal Ricardo Barros (PP).
Para a vereadora Professora Josete (PT), a vitória de Dilma pode ser considerada também uma vitória das mulheres. Citou como exemplos a Alemanha, Argentina e Chile, que contam ou já contaram com mulheres no comando, e sugeriu  mais políticas públicas em Curitiba voltadas a esta parcela da população. A opinião foi compartilhada pela vereadora Renata Bueno (PPS), que comentou sobre a participação das mulheres no Legislativo curitibano, seis dos 38 vereadores.