“Gustavo Fruet, que estava filiado ao PMDB desde 91, concentrou todas as suas forças na construção de um projeto partidário. Reorganizou o partido em todo o Estado, reativou a juventude partidária e modernizou a sua estrutura. Seu esforço, no entanto, foi bombardeado pela reação de um pequeno grupo que preferiu o uso de práticas viciadas, obrigando Fruet à derradeira decisão”. O comentário é do vereador Celso Torquato, durante a sessão desta terça-feira (14), na Câmara de Curitiba.
O parlamentar, assim como muitos outros, ocupou a tribuna para comentar a saída de Gustavo Fruet do partido. Todos fizeram referências elogiosas à integridade política do deputado federal “que mais se empenhou na defesa dos interesses do Paraná em Brasília, muitas vezes pagando um alto preço por isso”, como confirmou Torquato, mas alguns questionaram a mudança de linha político partidária do parlamentar.
Para Jônatas Pirkiel, que iniciou os debates na sessão, “a política paranaense se apequenou com o fato. Na construção de um estado moderno, como o proposto por Fruet, a sua integridade política foi desprezada”. Para os vereadores Paulo Salamuni, Luis Ernesto, Jair Cézar, Éde Abib e Ângelo Batista, solidários ao depoimento de Torquato, “Fruet é um patrimônio político de ímpar exaltação”. Nely Almeida, que integrou o debate, lembrou a passagem de Fruet pela Câmara Municipal “e o sentido maior que deu ao parlamento”. Já Ney Leprevost enalteceu a revelação política que o parlamentar representa.