Debatidos aviso de bloqueios em ruas e Banco de Cordão Umbilical

por Assessoria Comunicação publicado 05/12/2018 11h00, última modificação 03/11/2021 09h07

A Câmara Municipal de Curitiba (CMC) aprovou, durante a sessão desta quarta-feira (5), duas indicações de ato administrativo ou de gestão ao Poder Executivo da cidade. Em uma delas, a sugestão é que convênios com aplicativos de trânsito viabilizem a divulgação, em tempo real, de bloqueios totais ou parciais das ruas da capital, devido a corridas, eventos, obras ou a acidentes, por exemplo (203.00190.2018). Na outra, a ideia é a realização de estudos para a criação do Banco Municipal de Sangue de Cordão Umbilical (203.00189.2018).

“Quem já não caiu em uma corrida e precisou ficar meia hora esperando? Não passa… nada contra a corrida, mas que os munícipes possam ter uma saída”, disse o autor da indicação à Secretaria Municipal de Trânsito (Setran), Osias Moraes (PRB). Para o vereador, o uso do GPS atualmente é indispensável a muitos motoristas, “conduzindo-os pelo caminho mais rápido e prático”. A ideia é que eles possam evitar os bloqueios e buscar rotas alternativas, por meio dos aplicativos.

“Neste tempo de tecnologias, penso que a Setran precisaria fazer um convênio para informar os cidadãos”, reforçou Moraes. “As pessoas ficam ali [nos bloqueios] esperando, angustiadas”, completou Oscalino do Povo (Pode). Ele completou que muitos motoristas, nessas situações, estão se deslocando ao trabalho.

Cordão umbilical
Autor da indicação para o Banco Municipal de Sangue de Cordão Umbilical, Professor Euler (PSD) defendeu que a proposta já é adotada em outras capitais do país. Para ele, o banco público poderia funcionar junto à Maternidade Bairro Novo, “que tem se tornado cada vez mais uma referência nos serviços que presta”.

Euler destacou que caberá à Prefeitura de Curitiba estudar a viabilidade da sugestão, quanto ao impacto financeiro e se Maternidade Bairro Novo seria o local mais adequado. O uso das células-tronco do cordão umbilical, apontou o vereador, pode curar doenças. “Em especial a gente pega o caso da leucemia, evitando, por exemplo, a necessidade de doação [para transplante] da medula óssea”, acrescentou.