Debatidas soluções para quem vive perto de linhas férreas
Vereadores da bancada do PT se reuniram, nesta terça-feira (9), com representantes do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), da América Latina Logística (ALL) e do Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Curitiba (Ippuc). O objetivo do encontro foi discutir soluções em curto prazo para os moradores das vilas Audi/União, no bairro Cajuru.
Com o crescimento demográfico, as linhas férreas cada vez mais representam uma ameaça à segurança de idosos, crianças e quem mais precise atravessar os trilhos que dividem o bairro. Conforme os vereadores, os riscos são agravados no fim da tarde, por volta das 17h, quando os trens costumam manobrar na região. Justamente nesse horário, as crianças saem das escolas e voltam para casa. Algumas delas se arriscam e atravessam os vagões, que podem começar a andar a qualquer momento.
Segundo a vereadora Professora Josete, os parlamentares levaram três sugestões, que são reivindicações antigas dos moradores. “Queremos a construção de passarelas, melhorias na sinalização e mudanças no horário de manobras dos trens”, conta. De acordo com ela, de concreto, a única solução previamente acertada foi o compromisso assumido pela gerente de Relações Corporativas e Patrimônio da América Latina Logística, Ivana Helena Zamuner Spir, de discutir a mudança de horário das manobras com os setores responsáveis da empresa. A ALL também deve realizar campanhas educativas direcionadas aos moradores do bairro, principalmente aos alunos de escolas da região.
Longo prazo
O Dnit informou que pretende remover a malha ferroviária de toda área urbanizada de Curitiba e região metropolitana até 2016. Por isso, medidas de curto prazo, como a construção de passarelas na região do Cajuru e em outras áreas da cidade cortadas pelos trilhos, foram descartadas.
O novo ramal ferroviário está na fase de desenvolvimento do projeto. A estimativa é a de que as obras custem, no total, cerca de R$ 480 milhões. A licitação para a primeira parte pode começar ainda neste ano.
“A reunião foi interessante para nos apropriarmos da proposta, que a longo prazo vai mudar a vida de milhares de habitantes de Curitiba e região metropolitana; mas ainda achamos que soluções paliativas não deveriam ser descartadas”, comenta a vereadora Professora Josete.
Ela ainda destaca os pontos positivos que foram apresentados: “Os trilhos que passam por Curitiba serão totalmente removidos para dar lugar a ciclovias, o que deve colaborar com o trânsito da capital. Além disso, na região metropolitana, os trens devem passar apenas pelas áreas rurais, o que significa que o problema de agora não será transferido para outras áreas urbanizadas.”
Além de Josete e da gerente da ALL, ainda participaram da reunião o vereador Pedro Paulo (PT), o engenheiro Geraldo José Sigwalt Ramires, analista de infraestrutura de transportes da Superintendência Regional do Paraná do Dnit e o arquiteto do Ippuc Luiz Masaru Hayakawa.
O tema, segundo Josete, vai continuar sendo acompanhando ao longo deste e dos próximos anos.
Com o crescimento demográfico, as linhas férreas cada vez mais representam uma ameaça à segurança de idosos, crianças e quem mais precise atravessar os trilhos que dividem o bairro. Conforme os vereadores, os riscos são agravados no fim da tarde, por volta das 17h, quando os trens costumam manobrar na região. Justamente nesse horário, as crianças saem das escolas e voltam para casa. Algumas delas se arriscam e atravessam os vagões, que podem começar a andar a qualquer momento.
Segundo a vereadora Professora Josete, os parlamentares levaram três sugestões, que são reivindicações antigas dos moradores. “Queremos a construção de passarelas, melhorias na sinalização e mudanças no horário de manobras dos trens”, conta. De acordo com ela, de concreto, a única solução previamente acertada foi o compromisso assumido pela gerente de Relações Corporativas e Patrimônio da América Latina Logística, Ivana Helena Zamuner Spir, de discutir a mudança de horário das manobras com os setores responsáveis da empresa. A ALL também deve realizar campanhas educativas direcionadas aos moradores do bairro, principalmente aos alunos de escolas da região.
Longo prazo
O Dnit informou que pretende remover a malha ferroviária de toda área urbanizada de Curitiba e região metropolitana até 2016. Por isso, medidas de curto prazo, como a construção de passarelas na região do Cajuru e em outras áreas da cidade cortadas pelos trilhos, foram descartadas.
O novo ramal ferroviário está na fase de desenvolvimento do projeto. A estimativa é a de que as obras custem, no total, cerca de R$ 480 milhões. A licitação para a primeira parte pode começar ainda neste ano.
“A reunião foi interessante para nos apropriarmos da proposta, que a longo prazo vai mudar a vida de milhares de habitantes de Curitiba e região metropolitana; mas ainda achamos que soluções paliativas não deveriam ser descartadas”, comenta a vereadora Professora Josete.
Ela ainda destaca os pontos positivos que foram apresentados: “Os trilhos que passam por Curitiba serão totalmente removidos para dar lugar a ciclovias, o que deve colaborar com o trânsito da capital. Além disso, na região metropolitana, os trens devem passar apenas pelas áreas rurais, o que significa que o problema de agora não será transferido para outras áreas urbanizadas.”
Além de Josete e da gerente da ALL, ainda participaram da reunião o vereador Pedro Paulo (PT), o engenheiro Geraldo José Sigwalt Ramires, analista de infraestrutura de transportes da Superintendência Regional do Paraná do Dnit e o arquiteto do Ippuc Luiz Masaru Hayakawa.
O tema, segundo Josete, vai continuar sendo acompanhando ao longo deste e dos próximos anos.
Reprodução do texto autorizada mediante citação da Câmara Municipal de Curitiba