Debatidas desapropriações para reforma da Arena da Baixada

por Assessoria Comunicação publicado 08/04/2013 14h05, última modificação 15/09/2021 07h53

A Câmara Municipal de Curitiba teve debate, na sessão desta segunda-feira (8), sobre as desapropriações de imóveis para a reforma do estádio Joaquim Américo, conhecido como Arena da Baixada, que vai receber os jogos da Copa do Mundo de 2014 na capital. O vereador Felipe Braga Côrtes (PSDB) manifestou preocupação quanto ao processo, realizado em “caráter público”.

Presidente da Comissão Especial da Copa de 2014, Paulo Rink (PPS) confirmou a existência do contrato com a prefeitura. O documento determina ao Clube Atlético Paranaense (CAP) a restituição de R$ 14 milhões, referentes às desapropriações, até dezembro do próximo ano. Ele afirmou que o colegiado busca a “transparência” de todas as questões relativas ao Mundial.

O líder do prefeito, Pedro Paulo (PT), integrante e ex-presidente da comissão,  disse que a Casa vai exigir, “antes, durante e após a Copa”, o cumprimento da lei municipal e dos contratos firmados entre o clube e o Executivo de Curitiba. O presidente da Casa, Paulo Salamuni (PV), reforçou que os vereadores vão cobrar “tostão por tostão”.

Na tribuna do Legislativo municipal, Braga Côrtes questionou se o alvará de conclusão da obra será emitido pela prefeitura ou se o documento será atrelado ao cumprimento dos compromissos financeiros firmados pelo CAP. “Esta é mais uma situação difícil e complicada, que envolve recursos públicos para a reforma da Arena”, declarou o líder tucano.