Debatida reinserção de cobradores no mercado de trabalho
A Câmara de Curitiba debateu, na sessão desta segunda-feira (11), a proposição que prevê a ampliação gradativa do uso exclusivo do cartão transporte para pagamento da tarifa. Os vereadores concordaram que a discussão precisa ser ampliada, principalmente quanto à reinserção dos cobradores no mercado de trabalho.
Um dos autores do substitutivo geral (031.00028.2014) ao projeto que tratava da adoção do cartão nos micro-ônibus (005.00124.2014), para coibir a dupla função, Felipe Braga Côrtes (PSDB), destacou que os cobradores teriam estabilidade por dois anos (além do prazo de 120 dias para a lei vigorar). Eles passariam, nesse período, por cursos gratuitos de capacitação e requalificação, “de modo que possam ser absorvidos no serviço de transporte coletivo de acordo com as vagas existentes”, diz o documento (leia mais).
O vereador disse que a medida atingiria, em Curitiba, 2,7 mil cobradores. Já os cerca de 1,2 mil profissionais que atuam nas estações tubo e terminais poderiam ser mantidos na função de fiscais. “Várias cidades brasileiras, como Campo Grande (MS) e Joinville (SC), já adotam o sistema eletrônico, que traz vantagens na ampliação da segurança, controle maior dos usuários e economia na tarifa”, afirmou. Ele comparou a proposta à digitalização dos bancos.
Coautor do projeto, Paulo Rink (PPS) disse que se opor à tendência de ampliação do cartão transporte é “que nem ir contra a roda”. “Não temos nada contra os trabalhadores e queremos garantir sua requalificação”, apontou. Já Julieta Reis ponderou que “o mercado não teria condições de absorver 2,7 mil trabalhadores”. “A mudança precisaria ser gradual. É a mesma coisa que os postos de combustíveis implantarem o sistema de "self service" e os frentistas serem demitidos”, disse.
“Os cobradores poderão ser integrados ao sistema, de forma gradativa”, avaliou Bruno Pessuti (PSC), que destacou o reforço da segurança ao se restringir a circulação de dinheiro na Rede Integrada de Transporte (RIT). Autor de proposições referentes ao transporte coletivo, Valdemir Soares (PRB) também defendeu o amplo debate das medidas, antes de sua adoção.
“A evolução no sistema é algo internacional. O que tem que haver é a capacitação dos cobradores”, declarou. Já o líder do prefeito, Pedro Paulo (PT), alertou à recolocação dos profissionais e lembrou que o novo modal, o metrô, retomará a discussão sobre a forma de pagamento da tarifa.
Um dos autores do substitutivo geral (031.00028.2014) ao projeto que tratava da adoção do cartão nos micro-ônibus (005.00124.2014), para coibir a dupla função, Felipe Braga Côrtes (PSDB), destacou que os cobradores teriam estabilidade por dois anos (além do prazo de 120 dias para a lei vigorar). Eles passariam, nesse período, por cursos gratuitos de capacitação e requalificação, “de modo que possam ser absorvidos no serviço de transporte coletivo de acordo com as vagas existentes”, diz o documento (leia mais).
O vereador disse que a medida atingiria, em Curitiba, 2,7 mil cobradores. Já os cerca de 1,2 mil profissionais que atuam nas estações tubo e terminais poderiam ser mantidos na função de fiscais. “Várias cidades brasileiras, como Campo Grande (MS) e Joinville (SC), já adotam o sistema eletrônico, que traz vantagens na ampliação da segurança, controle maior dos usuários e economia na tarifa”, afirmou. Ele comparou a proposta à digitalização dos bancos.
Coautor do projeto, Paulo Rink (PPS) disse que se opor à tendência de ampliação do cartão transporte é “que nem ir contra a roda”. “Não temos nada contra os trabalhadores e queremos garantir sua requalificação”, apontou. Já Julieta Reis ponderou que “o mercado não teria condições de absorver 2,7 mil trabalhadores”. “A mudança precisaria ser gradual. É a mesma coisa que os postos de combustíveis implantarem o sistema de "self service" e os frentistas serem demitidos”, disse.
“Os cobradores poderão ser integrados ao sistema, de forma gradativa”, avaliou Bruno Pessuti (PSC), que destacou o reforço da segurança ao se restringir a circulação de dinheiro na Rede Integrada de Transporte (RIT). Autor de proposições referentes ao transporte coletivo, Valdemir Soares (PRB) também defendeu o amplo debate das medidas, antes de sua adoção.
“A evolução no sistema é algo internacional. O que tem que haver é a capacitação dos cobradores”, declarou. Já o líder do prefeito, Pedro Paulo (PT), alertou à recolocação dos profissionais e lembrou que o novo modal, o metrô, retomará a discussão sobre a forma de pagamento da tarifa.
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