Debate da CPI sobre a tarifa técnica será retomado na quinta
A quarta reunião da CPI do Transporte Coletivo da Câmara Municipal, realizada nesta segunda-feira (15), recebeu representantes da Urbanização de Curitiba S.A. (Urbs) e do Sindicato das Empresas de Ônibus de Curitiba e Região Metropolitana (Setransp), convidados para tratar da composição da tarifa técnica. O debate, no entanto, foi suspenso e adiado para esta quinta (18), após o engenheiro Luiz Fila, gestor da área de transporte coletivo da sociedade de economia mista, ter sido agredido.
Uma integrante do Movimento Passe Livre (MPL) jogou uma torta no rosto do servidor da Urbs, no momento em que ele respondia perguntas dos vereadores. “A partir desta quinta, todos que acompanharem os trabalhos da CPI, entre funcionários da Casa, vereadores, autoridades e o público, vão passar por revista”, anunciou o presidente do colegiado especial, Jorge Bernardi (PDT). “As reuniões vão permanecer públicas, dentro da capacidade do plenário fixada pelo Corpo de Bombeiros, mas com o reforço da segurança. Da mesma forma que a pessoa trouxe uma torta, poderia ter sido uma arma”, completou.
“A democracia exige responsabilidade de todos. Não podemos admitir atos inconsequentes durante as reuniões. Queremos que a CPI seja pública, para pessoas que contribuem. A democracia tem limites e a liberdade de um termina quando começa a do outro. O ocorrido deu motivo para reforçarmos a segurança”, disse o presidente da Câmara, Paulo Salamuni (PV).
Fila já havia discutido o processo licitatório referente ao transporte coletivo da capital, e era questionado pelos vereadores quando foi atacado. O próximo passo seria detalhar a composição do valor repassado às operadoras a Rede Integrada de Transporte (RIT) – a tarifa técnica, de R$ 2,99. Na avaliação de Bernardi, a licitação é a “principal caixa-preta do sistema, que gera a alta tarifa para usuário”.
Na reunião desta quinta, o servidor da Urbs deve completar a apresentação, sugerida pelo vice-relator Valdemir Soares (PRB). Também será ouvido o engenheiro mecânico Antônio José Vellozo, do Setransp. Foi aprovado, ainda, requerimento de iniciativa de diversos vereadores à Secretaria Municipal de Finanças para se verificar a situação tributária das empresas que operam a RIT. A visita técnica será agendada.
O presidente e o vice-presidente do Setransp, Dante e Maurício Gulin, acompanhavam a reunião, além de outros representantes da Urbs, do MPL, da Frente de Luta pelo Transporte de Curitiba, do Ministério Público do Paraná (MP-PR) e do Sindicato dos Motoristas e Cobradores de Ônibus de Curitiba e Região Metropolitana (Sindimoc).
Serginho do Posto (PSDB) é o vice-presidente da CPI do Transporte Coletivo, que tem na relatoria e vice-relatoria, respectivamente, Bruno Pessuti (PSC) e Valdemir Soares. A comissão especial também reúne os vereadores Chicarelli (PSDC), Chico do Uberaba (PMN), Cristiano Santos (PV), Geovane Fernandes (PTB), Mauro Ignacio (PSB), Noemia Rocha (PMDB), Paulo Rink (PPS), Professora Josete (PT) e Toninho da Farmácia (PP).
Uma integrante do Movimento Passe Livre (MPL) jogou uma torta no rosto do servidor da Urbs, no momento em que ele respondia perguntas dos vereadores. “A partir desta quinta, todos que acompanharem os trabalhos da CPI, entre funcionários da Casa, vereadores, autoridades e o público, vão passar por revista”, anunciou o presidente do colegiado especial, Jorge Bernardi (PDT). “As reuniões vão permanecer públicas, dentro da capacidade do plenário fixada pelo Corpo de Bombeiros, mas com o reforço da segurança. Da mesma forma que a pessoa trouxe uma torta, poderia ter sido uma arma”, completou.
“A democracia exige responsabilidade de todos. Não podemos admitir atos inconsequentes durante as reuniões. Queremos que a CPI seja pública, para pessoas que contribuem. A democracia tem limites e a liberdade de um termina quando começa a do outro. O ocorrido deu motivo para reforçarmos a segurança”, disse o presidente da Câmara, Paulo Salamuni (PV).
Fila já havia discutido o processo licitatório referente ao transporte coletivo da capital, e era questionado pelos vereadores quando foi atacado. O próximo passo seria detalhar a composição do valor repassado às operadoras a Rede Integrada de Transporte (RIT) – a tarifa técnica, de R$ 2,99. Na avaliação de Bernardi, a licitação é a “principal caixa-preta do sistema, que gera a alta tarifa para usuário”.
Na reunião desta quinta, o servidor da Urbs deve completar a apresentação, sugerida pelo vice-relator Valdemir Soares (PRB). Também será ouvido o engenheiro mecânico Antônio José Vellozo, do Setransp. Foi aprovado, ainda, requerimento de iniciativa de diversos vereadores à Secretaria Municipal de Finanças para se verificar a situação tributária das empresas que operam a RIT. A visita técnica será agendada.
O presidente e o vice-presidente do Setransp, Dante e Maurício Gulin, acompanhavam a reunião, além de outros representantes da Urbs, do MPL, da Frente de Luta pelo Transporte de Curitiba, do Ministério Público do Paraná (MP-PR) e do Sindicato dos Motoristas e Cobradores de Ônibus de Curitiba e Região Metropolitana (Sindimoc).
Serginho do Posto (PSDB) é o vice-presidente da CPI do Transporte Coletivo, que tem na relatoria e vice-relatoria, respectivamente, Bruno Pessuti (PSC) e Valdemir Soares. A comissão especial também reúne os vereadores Chicarelli (PSDC), Chico do Uberaba (PMN), Cristiano Santos (PV), Geovane Fernandes (PTB), Mauro Ignacio (PSB), Noemia Rocha (PMDB), Paulo Rink (PPS), Professora Josete (PT) e Toninho da Farmácia (PP).
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