Curitiba terá Dia Municipal de Imprensa
A Câmara de Curitiba aprovou, na tarde desta terça-feira (19), projeto de lei que prevê o Dia Municipal da Liberdade de Imprensa, a ser comemorado anualmente, a cada 2 de junho. A iniciativa, da vereadora e 4ª secretária do Legislativo, Julieta Reis (PFL), utiliza a figura do jornalista Tim Lopes, assassinado exatamente por ser um ativo membro da imprensa, que, com suas matérias investigativas e corajosas, foi vítima dos que são contra a verdade e usam a violência para garantir crimes e iniqüidades.
A liberdade de imprensa preconizada pela parlamentar no projeto, que deverá ser sancionado pelo prefeito Beto Richa, em 60 dias, ficará ressaltada no Calendário Oficial de Eventos de Curitiba, tendo vivo o exemplo deste profissional que era admirado por suas reportagens e pela coragem de trazer para o asfalto a realidade das favelas onde se criou, no morro da Mangueira.
Julieta Reis afirmou, na defesa para aprovação do projeto de lei, que a atividade profissional do jornalismo investigativo já contribuiu inúmeras vezes para a sociedade, seja alertando-a ou formando opinião sobre questões que lhe dizem respeito. Para César Seabra, diretor regional da TV Globo, Rio de Janeiro, onde Lopes trabalhava, Tim era o que se tem de mais nobre na profissão, sempre na busca por justiça, por ajudar as pessoas que precisam, pelo furo, pelo diferente. Sempre procurou investigar a alma das pessoas. Por isso, não registrava apenas as mazelas do povo. Descobriu talentos e incentivou, por meio de suas reportagens, projetos sociais, como o dos pré-vestibulares comunitários para afro-descendentes, na região da Baixada Fluminense.
Tim Lopes
O jornalista, de 51 anos, era repórter e produtor da Rede Globo. Nascido em Pelotas, Rio Grande do Sul, passou a ser conhecido como Tim Lopes quando começou a fazer reportagens de rua e por sua semelhança com o cantor Tim Maia. Foi barbaramente assassinado, em 2 junho de 2002, enquanto investigava um baile funk num subúrbio do Rio de Janeiro, promovido por traficantes de drogas. Lopes recebera denúncias sobre a realização destes bailes, onde aconteciam a venda de drogas e exploração sexual de adolescentes. Depois das reportagens feitas por Lopes, em rede nacional, muitos traficantes foram presos e o tráfico na região teve um prejuízo econômico muito grande.
A colaboração de Tim Lopes para mudar o perfil do que vinha acontecendo no Rio de Janeiro com os bailes funks foi fundamental. Um trabalho que durou oito anos e que, por infelicidade sua, acabou junto com sua morte, comentou a vereadora Julieta Reis.
A liberdade de imprensa preconizada pela parlamentar no projeto, que deverá ser sancionado pelo prefeito Beto Richa, em 60 dias, ficará ressaltada no Calendário Oficial de Eventos de Curitiba, tendo vivo o exemplo deste profissional que era admirado por suas reportagens e pela coragem de trazer para o asfalto a realidade das favelas onde se criou, no morro da Mangueira.
Julieta Reis afirmou, na defesa para aprovação do projeto de lei, que a atividade profissional do jornalismo investigativo já contribuiu inúmeras vezes para a sociedade, seja alertando-a ou formando opinião sobre questões que lhe dizem respeito. Para César Seabra, diretor regional da TV Globo, Rio de Janeiro, onde Lopes trabalhava, Tim era o que se tem de mais nobre na profissão, sempre na busca por justiça, por ajudar as pessoas que precisam, pelo furo, pelo diferente. Sempre procurou investigar a alma das pessoas. Por isso, não registrava apenas as mazelas do povo. Descobriu talentos e incentivou, por meio de suas reportagens, projetos sociais, como o dos pré-vestibulares comunitários para afro-descendentes, na região da Baixada Fluminense.
Tim Lopes
O jornalista, de 51 anos, era repórter e produtor da Rede Globo. Nascido em Pelotas, Rio Grande do Sul, passou a ser conhecido como Tim Lopes quando começou a fazer reportagens de rua e por sua semelhança com o cantor Tim Maia. Foi barbaramente assassinado, em 2 junho de 2002, enquanto investigava um baile funk num subúrbio do Rio de Janeiro, promovido por traficantes de drogas. Lopes recebera denúncias sobre a realização destes bailes, onde aconteciam a venda de drogas e exploração sexual de adolescentes. Depois das reportagens feitas por Lopes, em rede nacional, muitos traficantes foram presos e o tráfico na região teve um prejuízo econômico muito grande.
A colaboração de Tim Lopes para mudar o perfil do que vinha acontecendo no Rio de Janeiro com os bailes funks foi fundamental. Um trabalho que durou oito anos e que, por infelicidade sua, acabou junto com sua morte, comentou a vereadora Julieta Reis.
Reprodução do texto autorizada mediante citação da Câmara Municipal de Curitiba