Curitiba terá comissão para assuntos da RMC
Foi aprovada nesta terça-feira (6), por unanimidade, a criação da Comissão Especial para Assuntos Metropolitanos da Câmara Municipal de Curitiba, por iniciativa do vereador Omar Sabbag Filho (PSDB), em parceria com o presidente da Casa, João Cláudio Derosso (PSDB). A ideia é discutir as melhores alternativas para a integração com os municípios da região metropolitana em diversas áreas e assuntos que tratem das relações de Curitiba com os vizinhos. A proposta foi debatida pela maioria dos parlamentares e avaliada positivamente pelos vereadores de situação e oposição. A Ceam será composta por nove vereadores, de acordo com a proporcionalidade partidária, com duração até dezembro de 2012.
Sabbag Filho mostrou indicadores populacionais urbanos e rurais de Curitiba e região metropolitana, que compreendem mais de 2,8 milhões de habitantes, sendo 142 mil em áreas rurais, além da evolução da ocupação. A região metropolitana de Curitiba foi criada por lei federal em 1973. A abordagem metropolitana pela comissão deverá compreender informações e sugestões em conjunto com prefeitos e vereadores de todos os municípios, colaborando com o desenvolvimento da metrópole.
Na opinião do vereador Tico Kuzma (PSB), as demandas entre os municípios estão cada vez mais em consonância e a criação da comissão só tem a colaborar com o crescimento da capital e cidades do entorno. Para a vereadora Professora Josete (PT), são necessárias políticas públicas que articulem Curitiba e região e a criação da comissão é a melhor alternativa para pensar maneiras efetivas de ações. Já o também petista vereador Pedro Paulo acredita que Curitiba tem orçamento, condições e responsabilidade para dar as diretrizes. “Não somos uma ilha”, disse, destacando que os investimentos para a Copa são uma ótima oportunidade para discutir o assunto.
A população que mora nos municípios vizinhos e trabalha em Curitiba foi a preocupação levantada pelo vereador Paulo Frote (PSDB), que ressaltou os impasses sobre questões comuns a todos. “Essas pessoas fazem parte do cotidiano das duas cidades e merecem atenção especial”, disse. De acordo com o vereador Roberto Hinça (PDT), assuntos sobre a região metropolitana devem ser discutidos como numa grande metrópole, com a presença do governo do Estado. Ele adiantou que o partido também já está estudando sugestões para integrar os municípios da região metropolitana sem necessariamente envolver Curitiba.
O líder do prefeito, vereador Mario Celso Cunha (PSB), lembrou de questões comuns entre a RMC, como o aeroporto de Curitiba, que fica localizado em São José dos Pinhais, e o autódromo, em Pinhais. Informou que o prefeito Beto Richa adotou uma linha de trabalho que trata da integração com os municípios vizinhos e citou como exemplo a criação da Secretaria Municipal para Assuntos Metropolitanos, sob o comando de Michele Caputo Neto. “Richa não está de costas para a RMC e uma prova disso é a Rede Integrada de Transportes”, complementou. Mario Celso criticou a forma como a saúde é tratada pelos municípios vizinhos, que “incham” o sistema curitibano, e indicou necessidade de abordar o tema. “Recursos do SUS são enviados proporcionalmente para todos os municípios. O cidadão vizinho vem ser atendido em Curitiba, enquanto os recursos da região metropolitana, que seriam para os atendimentos em saúde, são investidos somente na compra de ambulâncias e ônibus para locomover a população às unidades de saúde e hospitais da capital.”
Segundo o vereador Algaci Tulio (PMDB), Curitiba está estrangulada em função das boas condições que oferece. “O parlamento deve estudar o assunto, pois atinge diretamente a cidade e sua população.” Da mesma opinião, o vereador Jonny Stica (PT) acredita que o “citymarketing” baseado na qualidade de vida de Curitiba como cidade desenvolvida promoveu o seu adensamento. “No início, diversas pessoas vieram para cá e, como as terras eram muito caras, o primeiro recurso era se instalar nas cidades ao redor, formando a região metropolitana”, explicou.
A insatisfação com a falta de segurança pública na RMC foi destacada pelos vereadores Juliano Borghetti (PP), Roberto Aciolli (PV) e Emerson Prado (PSDB), que lamentaram o alto índice de criminalidade e a falta de escolas de ensino médio, uma das causas da adesão às drogas e à violência.
Sabbag Filho mostrou indicadores populacionais urbanos e rurais de Curitiba e região metropolitana, que compreendem mais de 2,8 milhões de habitantes, sendo 142 mil em áreas rurais, além da evolução da ocupação. A região metropolitana de Curitiba foi criada por lei federal em 1973. A abordagem metropolitana pela comissão deverá compreender informações e sugestões em conjunto com prefeitos e vereadores de todos os municípios, colaborando com o desenvolvimento da metrópole.
Na opinião do vereador Tico Kuzma (PSB), as demandas entre os municípios estão cada vez mais em consonância e a criação da comissão só tem a colaborar com o crescimento da capital e cidades do entorno. Para a vereadora Professora Josete (PT), são necessárias políticas públicas que articulem Curitiba e região e a criação da comissão é a melhor alternativa para pensar maneiras efetivas de ações. Já o também petista vereador Pedro Paulo acredita que Curitiba tem orçamento, condições e responsabilidade para dar as diretrizes. “Não somos uma ilha”, disse, destacando que os investimentos para a Copa são uma ótima oportunidade para discutir o assunto.
A população que mora nos municípios vizinhos e trabalha em Curitiba foi a preocupação levantada pelo vereador Paulo Frote (PSDB), que ressaltou os impasses sobre questões comuns a todos. “Essas pessoas fazem parte do cotidiano das duas cidades e merecem atenção especial”, disse. De acordo com o vereador Roberto Hinça (PDT), assuntos sobre a região metropolitana devem ser discutidos como numa grande metrópole, com a presença do governo do Estado. Ele adiantou que o partido também já está estudando sugestões para integrar os municípios da região metropolitana sem necessariamente envolver Curitiba.
O líder do prefeito, vereador Mario Celso Cunha (PSB), lembrou de questões comuns entre a RMC, como o aeroporto de Curitiba, que fica localizado em São José dos Pinhais, e o autódromo, em Pinhais. Informou que o prefeito Beto Richa adotou uma linha de trabalho que trata da integração com os municípios vizinhos e citou como exemplo a criação da Secretaria Municipal para Assuntos Metropolitanos, sob o comando de Michele Caputo Neto. “Richa não está de costas para a RMC e uma prova disso é a Rede Integrada de Transportes”, complementou. Mario Celso criticou a forma como a saúde é tratada pelos municípios vizinhos, que “incham” o sistema curitibano, e indicou necessidade de abordar o tema. “Recursos do SUS são enviados proporcionalmente para todos os municípios. O cidadão vizinho vem ser atendido em Curitiba, enquanto os recursos da região metropolitana, que seriam para os atendimentos em saúde, são investidos somente na compra de ambulâncias e ônibus para locomover a população às unidades de saúde e hospitais da capital.”
Segundo o vereador Algaci Tulio (PMDB), Curitiba está estrangulada em função das boas condições que oferece. “O parlamento deve estudar o assunto, pois atinge diretamente a cidade e sua população.” Da mesma opinião, o vereador Jonny Stica (PT) acredita que o “citymarketing” baseado na qualidade de vida de Curitiba como cidade desenvolvida promoveu o seu adensamento. “No início, diversas pessoas vieram para cá e, como as terras eram muito caras, o primeiro recurso era se instalar nas cidades ao redor, formando a região metropolitana”, explicou.
A insatisfação com a falta de segurança pública na RMC foi destacada pelos vereadores Juliano Borghetti (PP), Roberto Aciolli (PV) e Emerson Prado (PSDB), que lamentaram o alto índice de criminalidade e a falta de escolas de ensino médio, uma das causas da adesão às drogas e à violência.
Reprodução do texto autorizada mediante citação da Câmara Municipal de Curitiba