Curitiba tem 176 obras em andamento hoje, afirma Scatolin
“Começamos o ano de 2016 com 71% dos compromissos de governo da gestão Gustavo Fruet cumpridos”, afirmou o secretário municipal de Planejamento, Fábio Scatolin, nesta segunda-feira (29), durante audiência pública de prestação de contas da Prefeitura de Curitiba na Câmara de Vereadores. “Esperamos concluir o ano com mais de 90% das metas atingidas. Hoje temos 176 contratos em andamento, que são obras na cidade”, disse - confira aqui os números.
Somando essas obras aos 45 contratos concluídos, 105 licitados e 111 que aguardam ordem de serviço ou licitação, Scatolin obteve a cifra de R$ 978 milhões em benfeitorias na cidade. “Com a crise econômica, a área da administração pública que mais sofre são os investimentos, pois é onde fica mais fácil cortar. E isso é um problema grande para os municípios brasileiros, pois eles controlam só metade das suas receitas”, disse. Segundo dados apresentados pela secretária municipal de Finanças, Eleonora Fruet, dos R$ 859 milhões previstos em 2015 para investimentos, R$ 238 milhões foram executados.
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“Apesar desse cenário, o prefeito Gustavo Fruet determinou que fizéssemos as obras pendentes com recursos próprios, mesmo aquelas que dependessem de recursos do governo estadual, por exemplo, para que não houvesse prejuízo à população”, apontou o secretário do Planejamento. Scatolin confirmou a entrega das obras na Linha Verde, UPA do Tatuquara, Rua da Cidadania do Cajuru, Via Calma na avenida João Gualberto, Parque Mairi e 16 Centros Municipais de Educação Infantil (CMEIs), neste ano.
“Existe uma determinação para que os secretários municipais cumpram aquilo que foi prometido na campanha”, frisou Scatolin. Sobre a obra do metrô, disse que a autorização para a licitação agora depende do Ministério das Cidades – onde o projeto passa por reavaliação (leia mais).
Para Serginho do Posto (PSDB), presidente da Comissão de Economia, Finanças e Fiscalização, que coordenou a audiência pública na Câmara Municipal, “o importante é que esses números e essas obras, sejam convertidas em melhoria na vida da população. Que esses dados sejam a tradução disso”, afirmou o parlamentar.
Diversos parlamentares fizeram questionamentos aos secretários municipais de Finanças e Planejamento durante a atividade, dentre eles Bruno Pessuti (PSC), Professora Josete (PT), Mauro Ignacio (PSB), Tico Kuzma (Pros), Chicarelli (PSDC) e Valdemir Soares (PRB), por exemplo.
30% da Educação
“No ano passado, considerando as despesas para cálculo do porcentual obrigatório com Educação, Curitiba executou R$ 967 milhões. Isso significa 25,46% da receita corrente líquida”, apontou Antônio de Oliveira, chefe do departamento de Contabilidade da prefeitura. Eleonora e Scatolin disseram que o Executivo “fará um esforço enorme” para chegar à destinação de 30% em Educação em 2016. Eles entendem que, com a entrada em operação dos novos CMEIs, a marca pode ser alcançada.
Em saúde, com empenhos na ordem de R$ 803 milhões, a prefeitura obteve 21% da receita corrente líquida – acima dos 15% obrigatórios. “Pela primeira vez na história de Curitiba”, comentou Eleonora Fruet, “a cidade aportou mais recursos na Saúde que os aportes dos governos federal e estadual”. “São números”, continuou a secretária de Finanças, “que mostram uma mudança no perfil da administração. Em 2010, 16,46% era o que se aplicava na Saúde. Só se investia em infraestrutura, mas agora passamos a investir principalmente em Saúde e Educação. São equipamentos que não vão, nem devem ser fechados”.
Em resposta a Valdemir Soares, que questionou a ocorrência de buracos nas ruas dos bairros e o mato alto em praças e parques da cidade, Fábio Scatolin disse que as equipes de manutenção da prefeitura de Curitiba estão trabalhando. “Estamos no final do verão, nos meses de janeiro e fevereiro, que é a época em que mais chove”, rebateu. “Chove todos os dias, tem essa sazonalidade. Isso não quer dizer que a prefeitura não está investindo na área, são R$ 50 milhões para isso”, disse.
Somando essas obras aos 45 contratos concluídos, 105 licitados e 111 que aguardam ordem de serviço ou licitação, Scatolin obteve a cifra de R$ 978 milhões em benfeitorias na cidade. “Com a crise econômica, a área da administração pública que mais sofre são os investimentos, pois é onde fica mais fácil cortar. E isso é um problema grande para os municípios brasileiros, pois eles controlam só metade das suas receitas”, disse. Segundo dados apresentados pela secretária municipal de Finanças, Eleonora Fruet, dos R$ 859 milhões previstos em 2015 para investimentos, R$ 238 milhões foram executados.
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“Apesar desse cenário, o prefeito Gustavo Fruet determinou que fizéssemos as obras pendentes com recursos próprios, mesmo aquelas que dependessem de recursos do governo estadual, por exemplo, para que não houvesse prejuízo à população”, apontou o secretário do Planejamento. Scatolin confirmou a entrega das obras na Linha Verde, UPA do Tatuquara, Rua da Cidadania do Cajuru, Via Calma na avenida João Gualberto, Parque Mairi e 16 Centros Municipais de Educação Infantil (CMEIs), neste ano.
“Existe uma determinação para que os secretários municipais cumpram aquilo que foi prometido na campanha”, frisou Scatolin. Sobre a obra do metrô, disse que a autorização para a licitação agora depende do Ministério das Cidades – onde o projeto passa por reavaliação (leia mais).
Para Serginho do Posto (PSDB), presidente da Comissão de Economia, Finanças e Fiscalização, que coordenou a audiência pública na Câmara Municipal, “o importante é que esses números e essas obras, sejam convertidas em melhoria na vida da população. Que esses dados sejam a tradução disso”, afirmou o parlamentar.
Diversos parlamentares fizeram questionamentos aos secretários municipais de Finanças e Planejamento durante a atividade, dentre eles Bruno Pessuti (PSC), Professora Josete (PT), Mauro Ignacio (PSB), Tico Kuzma (Pros), Chicarelli (PSDC) e Valdemir Soares (PRB), por exemplo.
30% da Educação
“No ano passado, considerando as despesas para cálculo do porcentual obrigatório com Educação, Curitiba executou R$ 967 milhões. Isso significa 25,46% da receita corrente líquida”, apontou Antônio de Oliveira, chefe do departamento de Contabilidade da prefeitura. Eleonora e Scatolin disseram que o Executivo “fará um esforço enorme” para chegar à destinação de 30% em Educação em 2016. Eles entendem que, com a entrada em operação dos novos CMEIs, a marca pode ser alcançada.
Em saúde, com empenhos na ordem de R$ 803 milhões, a prefeitura obteve 21% da receita corrente líquida – acima dos 15% obrigatórios. “Pela primeira vez na história de Curitiba”, comentou Eleonora Fruet, “a cidade aportou mais recursos na Saúde que os aportes dos governos federal e estadual”. “São números”, continuou a secretária de Finanças, “que mostram uma mudança no perfil da administração. Em 2010, 16,46% era o que se aplicava na Saúde. Só se investia em infraestrutura, mas agora passamos a investir principalmente em Saúde e Educação. São equipamentos que não vão, nem devem ser fechados”.
Em resposta a Valdemir Soares, que questionou a ocorrência de buracos nas ruas dos bairros e o mato alto em praças e parques da cidade, Fábio Scatolin disse que as equipes de manutenção da prefeitura de Curitiba estão trabalhando. “Estamos no final do verão, nos meses de janeiro e fevereiro, que é a época em que mais chove”, rebateu. “Chove todos os dias, tem essa sazonalidade. Isso não quer dizer que a prefeitura não está investindo na área, são R$ 50 milhões para isso”, disse.
Reprodução do texto autorizada mediante citação da Câmara Municipal de Curitiba