Curitiba ganha Semana de Luta Contra as Hepatites
A Câmara Municipal de Curitiba aprovou nesta terça-feira (29), com unanimidade, a criação da Semana de Luta Contra as Hepatites. Proposta pelo vereador Chicarelli (PSDC), a data deverá ser comemorada junto ao Dia Mundial de Combate as Hepatites, 28 de julho. Para seguir para a sanção do prefeito Gustavo Fruet, a matéria (005.00191.2015) depende da votação em segundo turno, na sessão desta quarta-feira (30).
“É um projeto simples para uma causa relevante. As hepatites são uma doença silenciosa que pode levar à morte, em seus vários tipos. Perdi um irmão, devido a sucessivos erros médicos e à falta de um diagnóstico precoce. Por uma hepatite recorrente que virou um câncer”, afirmou Chicarelli. Segundo o vereador, a Prefeitura de Curitiba promovia, até 2013, ações de prevenção ao problema, ligadas ao Dia Mundial de Combate as Hepatites. “O motivo real de trazer isso [à pauta] é para que o Município invista mais em políticas de prevenção. Com isso teremos menos gastos [com o tratamento dos pacientes].”
A prevenção e a conscientização da população foram destacadas por Julieta Reis (DEM), que sugeriu a distribuição de materiais preventivos na Boca Maldita, por exemplo, e a presidente da Comissão de Saúde, Bem-Estar Social e Esporte, Noemia Rocha (PMDB). Carla Pimentel (PSC) alertou, em especial, à hepatite alcoólica, “que traz reflexo muito preocupante no orçamento da saúde [pública municipal]”.
O debate sobre a Semana de Luta Contra as Hepatites também girou em torno da execução das leis. “Já aprovamos várias datas que se tornaram irrelevantes, porque não saíram do papel e não houve dedicação por parte do vereador que a aprovou, faltou a promoção de eventos e campanhas alusivas. Esta semana será extremamente relevante se as secretarias municipais da Saúde, de Comunicação Social e do Esporte, Lazer e Juventude e o Departamento de Políticas Sobre Drogas trabalharem juntos na conscientização da população”, defendeu Valdemir Soares (PRB).
“Esta Casa tem que cobrar a execução das leis”, avaliou Tico Kuzma (Pros). Ele lembrou da norma 14.129/2012, proposta pela então vereadora Renata Bueno, que tinha como objetivo consolidar a legislação municipal, mas não foi executada. “Sou autor da Semana Municipal de Prevenção e Combate à Depressão. A lei [14.390/2013] está lá, mas não foi cumprida. O senhor [Chicarelli] fique em cima, senão não vai sair do papel”, acrescentou Colpani (PSB).
O Professor Galdino (PSDB) e Chico do Uberaba (PMN) fizeram críticas à administração municipal. “É triste ver a forma como a saúde [pública] está sendo conduzida”, disse o segundo vereador. Já como exemplo de data que “saiu do papel”, Valdemir Soares citou a Marcha para Jesus (leis municipal 11.361/2005), de sua iniciativa. “Na época sofremos vários questionamentos, mas hoje temos o maior evento do calendário oficial de Curitiba”, afirmou. “Um trabalho contra as hepatites salva vidas”, complementou.
“É um projeto simples para uma causa relevante. As hepatites são uma doença silenciosa que pode levar à morte, em seus vários tipos. Perdi um irmão, devido a sucessivos erros médicos e à falta de um diagnóstico precoce. Por uma hepatite recorrente que virou um câncer”, afirmou Chicarelli. Segundo o vereador, a Prefeitura de Curitiba promovia, até 2013, ações de prevenção ao problema, ligadas ao Dia Mundial de Combate as Hepatites. “O motivo real de trazer isso [à pauta] é para que o Município invista mais em políticas de prevenção. Com isso teremos menos gastos [com o tratamento dos pacientes].”
A prevenção e a conscientização da população foram destacadas por Julieta Reis (DEM), que sugeriu a distribuição de materiais preventivos na Boca Maldita, por exemplo, e a presidente da Comissão de Saúde, Bem-Estar Social e Esporte, Noemia Rocha (PMDB). Carla Pimentel (PSC) alertou, em especial, à hepatite alcoólica, “que traz reflexo muito preocupante no orçamento da saúde [pública municipal]”.
O debate sobre a Semana de Luta Contra as Hepatites também girou em torno da execução das leis. “Já aprovamos várias datas que se tornaram irrelevantes, porque não saíram do papel e não houve dedicação por parte do vereador que a aprovou, faltou a promoção de eventos e campanhas alusivas. Esta semana será extremamente relevante se as secretarias municipais da Saúde, de Comunicação Social e do Esporte, Lazer e Juventude e o Departamento de Políticas Sobre Drogas trabalharem juntos na conscientização da população”, defendeu Valdemir Soares (PRB).
“Esta Casa tem que cobrar a execução das leis”, avaliou Tico Kuzma (Pros). Ele lembrou da norma 14.129/2012, proposta pela então vereadora Renata Bueno, que tinha como objetivo consolidar a legislação municipal, mas não foi executada. “Sou autor da Semana Municipal de Prevenção e Combate à Depressão. A lei [14.390/2013] está lá, mas não foi cumprida. O senhor [Chicarelli] fique em cima, senão não vai sair do papel”, acrescentou Colpani (PSB).
O Professor Galdino (PSDB) e Chico do Uberaba (PMN) fizeram críticas à administração municipal. “É triste ver a forma como a saúde [pública] está sendo conduzida”, disse o segundo vereador. Já como exemplo de data que “saiu do papel”, Valdemir Soares citou a Marcha para Jesus (leis municipal 11.361/2005), de sua iniciativa. “Na época sofremos vários questionamentos, mas hoje temos o maior evento do calendário oficial de Curitiba”, afirmou. “Um trabalho contra as hepatites salva vidas”, complementou.
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