Curitiba celebra o Dia da Capoeira nesta sexta
A partir deste ano, Curitiba vai ter um dia especial para celebrar a capoeira. Por proposição do vereador Mestre Déa (PRTB), o dia 23 de novembro foi instituído como o Dia Municipal da Capoeira. A data foi escolhida por marcar o aniversário de Manoel dos Reis Machado, o Mestre Bimba, responsável pelo reconhecimento nacional da capoeira.
“Ele é um dos nomes mais reconhecidos dentro da capoeira, um educador que dedicou sua vida para dar luz à nossa arte. Foi somente depois das transformações introduzidas por ele na capoeira que esta arte ganhou o reconhecimento nacional e hoje é considerada o nosso maior patrimônio cultural”, destacou Mestre Déa, lembrando que esta é a única arte marcial do mundo que conta com ritmo próprio e faz gringo cantar em português. Segundo a Federação Internacional da Capoeira (Fica), atualmente a modalidade é praticada em mais de 150 países. “Ele não está mais entre nós, mas deixou sua inigualável obra, sua filosofia e sua forma de fazer uma capoeira forte, autêntica, digna de ser chamada de arte marcial brasileira”, afirmou o vereador e capoeirista, justificando a escolha do aniversário de Mestre Bimba para ser adotado como o Dia Municipal da Capoeira.
História
Nascido no bairro de Engenho Velho, Freguesia de Brotas, Salvador, no ano de 1900, Manoel dos Reis Machado é considerado pelos historiadores como um dos negros mais importantes e influentes de seu tempo. Mestre Bimba teve sua iniciação na capoeira aos 12 anos, sendo discípulo de Bentinho, um africano que era praticante do estilo Capoeira Angola. Insatisfeito com o que os capoeiristas se sujeitavam a fazer para estar de acordo com os órgãos públicos de Salvador, já que por muitos anos a capoeira foi considerada ilegal, Mestre Bimba resolveu desenvolver um estilo de capoeira mais eficiente. Assim, criou em 1928 o estilo Regional e fundou, quatro anos depois, a primeira academia oficial de capoeira.
Após viajar por todo o País divulgando a capoeira, Mestre Bimba foi ganhando reconhecimento e recebeu convite para fazer uma demonstração ao presidente Getúlio Vargas. Esta apresentação foi fundamental para a evolução da cultura africana no Brasil e, na seqüência, Getúlio legalizou a capoeira e a reconheceu como a luta nacional brasileira.
“Ele é um dos nomes mais reconhecidos dentro da capoeira, um educador que dedicou sua vida para dar luz à nossa arte. Foi somente depois das transformações introduzidas por ele na capoeira que esta arte ganhou o reconhecimento nacional e hoje é considerada o nosso maior patrimônio cultural”, destacou Mestre Déa, lembrando que esta é a única arte marcial do mundo que conta com ritmo próprio e faz gringo cantar em português. Segundo a Federação Internacional da Capoeira (Fica), atualmente a modalidade é praticada em mais de 150 países. “Ele não está mais entre nós, mas deixou sua inigualável obra, sua filosofia e sua forma de fazer uma capoeira forte, autêntica, digna de ser chamada de arte marcial brasileira”, afirmou o vereador e capoeirista, justificando a escolha do aniversário de Mestre Bimba para ser adotado como o Dia Municipal da Capoeira.
História
Nascido no bairro de Engenho Velho, Freguesia de Brotas, Salvador, no ano de 1900, Manoel dos Reis Machado é considerado pelos historiadores como um dos negros mais importantes e influentes de seu tempo. Mestre Bimba teve sua iniciação na capoeira aos 12 anos, sendo discípulo de Bentinho, um africano que era praticante do estilo Capoeira Angola. Insatisfeito com o que os capoeiristas se sujeitavam a fazer para estar de acordo com os órgãos públicos de Salvador, já que por muitos anos a capoeira foi considerada ilegal, Mestre Bimba resolveu desenvolver um estilo de capoeira mais eficiente. Assim, criou em 1928 o estilo Regional e fundou, quatro anos depois, a primeira academia oficial de capoeira.
Após viajar por todo o País divulgando a capoeira, Mestre Bimba foi ganhando reconhecimento e recebeu convite para fazer uma demonstração ao presidente Getúlio Vargas. Esta apresentação foi fundamental para a evolução da cultura africana no Brasil e, na seqüência, Getúlio legalizou a capoeira e a reconheceu como a luta nacional brasileira.
Reprodução do texto autorizada mediante citação da Câmara Municipal de Curitiba