Curitiba 315 anos: qualidade de vida ameaçada pela migração
O presidente da Câmara Municipal, João Cláudio Derosso (PSDB), disse que Curitiba tem todos os motivos para comemorar seus 315 anos. "Nossa cidade representa o quarto maior PIB (Produto Interno Bruto) brasileiro e o maior da região Sul, representando 1,39% do total das riquezas produzidas no País, de acordo com recente estudo do IBGE. É evidente que uma realidade assim é motivo de orgulho para todos os curitibanos."Mas Derosso reconhece que a capital paranaense já enfrenta desafios críticos em função do seu próprio progresso: "Infelizmente, por causa do modelo econômico brasileiro, que gera fortes migrações entre cidades, temos desigualdades sociais dentro da nossa população, que soma hoje 1.808.969 habitantes, fora a região metropolitana, que também concentra gente e problemas, principalmente os migrantes que aqui chegam para tentar fazer uma vida melhor", falou. "Estima-se que atualmente quase metade da população da cidade seja composta por migrantes, de acordo com estudos do Ipardes. Em termos percentuais, o aumento populacional da cidade entre 1960 e 1970 foi de 40% enquanto que, de 1970 a 1980, elevou-se a 74%", complementou.
Derosso disse ainda, com base em pesquisas de várias fontes oficiais, que "o crescimento populacional e urbanístico de Curitiba, a par de transformar a cidade em moderna metrópole, acarretou também os seguintes fenômenos: abastecimento de água sempre ameaçado de se tornar insuficiente, diminuição da permeabilidade do solo, alta poluição da maioria de seus rios, esgotamento do aterro municipal, localizado no bairro da Caximba; aumento crescente nos índices de criminalidade e de violência, aumento dos moradores de rua na região central da cidade, sub-dimensionamento da rede de transporte urbano, que é incapaz de atender a demanda em numerosas linhas e horários. "Mas o presidente da Câmara acrescenta que, apesar de tais indicadores, a cidade apresenta ótimos índices, perfazendo um lugar de condensação de investimentos. Ele aponta que "a capital paranaense foi a única cidade brasileira a entrar no século XXI como referência nacional e internacional de planejamento urbano e qualidade de vida. Numa pesquisa feita pela revista americana Readers Digest, foi o município brasileiro mais bem colocado no ranking das melhores cidades do mundo para se viver . Em março de 2001, uma pesquisa patrocinada pela ONU apontou Curitiba como a melhor capital do Brasil pelo Índice de Condições de Vida (ICV) e segundo melhor IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) dentre as capitais nacionais."
Derosso disse ainda, com base em pesquisas de várias fontes oficiais, que "o crescimento populacional e urbanístico de Curitiba, a par de transformar a cidade em moderna metrópole, acarretou também os seguintes fenômenos: abastecimento de água sempre ameaçado de se tornar insuficiente, diminuição da permeabilidade do solo, alta poluição da maioria de seus rios, esgotamento do aterro municipal, localizado no bairro da Caximba; aumento crescente nos índices de criminalidade e de violência, aumento dos moradores de rua na região central da cidade, sub-dimensionamento da rede de transporte urbano, que é incapaz de atender a demanda em numerosas linhas e horários. "Mas o presidente da Câmara acrescenta que, apesar de tais indicadores, a cidade apresenta ótimos índices, perfazendo um lugar de condensação de investimentos. Ele aponta que "a capital paranaense foi a única cidade brasileira a entrar no século XXI como referência nacional e internacional de planejamento urbano e qualidade de vida. Numa pesquisa feita pela revista americana Readers Digest, foi o município brasileiro mais bem colocado no ranking das melhores cidades do mundo para se viver . Em março de 2001, uma pesquisa patrocinada pela ONU apontou Curitiba como a melhor capital do Brasil pelo Índice de Condições de Vida (ICV) e segundo melhor IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) dentre as capitais nacionais."
Reprodução do texto autorizada mediante citação da Câmara Municipal de Curitiba