Cultura tropeira recebe apoio da Câmara Municipal de Curitiba
Foi proposta na Câmara Municipal, em reunião pública nesta quinta-feira (10), a criação de uma Frente Parlamentar Municipal em Apoio e Valorização do Tropeirismo em Curitiba. A sugestão é parte do projeto Tropeiro Brasil, idealizado pelo Núcleo de Amigos da Terra e Água (Nata) e da Universidade de Girona, na Espanha. O encontro, de iniciativa do vereador Jorge Bernardi (PDT), deu origem à “Carta Tropeira de Curitiba”, documento em defesa do patrimônio material e imaterial do tropeirismo.
“Este é um momento muito importante para a nossa cidade e para o Legislativo, pois a Câmara de Curitiba foi a primeira do Brasil a receber um comunicado oficial, vindo da corte portuguesa, sobre a abertura do primeiro caminho das tropas”, declarou Jorge Bernardi. (com sonora)
A Carta Tropeira, discutida e aprovada durante o evento, será entregue ao prefeito Gustavo Fruet. Dentre as reivindicações apresentadas no documento, estão a criação da Frente Parlamentar em Apoio ao Tropeirismo e a transformação do Parque dos Tropeiros de Curitiba em Centro de Difusão Cultural, Estudos, Pesquisas e Capacitação Profissional. Além de apoio para realização de eventos ligados ao tropeirismo, como cavalgadas, festivais culturais e esportivos, encontros, congressos, exposições entre outros pontos.
Para o presidente da Câmara, Paulo Salamuni (PV), abrir o Legislativo para a discussão dos mais variados temas é a amostra do resgate da credibilidade e da confiança depositada pelo povo sobre os vereadores. “A cidade é a somatória de todas as culturas que aqui se desenvolveram. Somos resultado da cultura do tropeirismo, que ajudou a desenvolver a nossa cidade”, valorizou Salamuni.
Pesquisador do tropeirismo há 40 anos, o presidente do Nata, Carlos Roberto Solera, destacou o grande acervo de documentos guardados na biblioteca da Câmara de Curitiba e que contam fatos do tropeirismo que marcaram o desenvolvimento do Paraná. Pelo Caminho das Tropas, que cruzava o Paraná, e partia de Viamão-RS chegando em Sorocaba-SP, fazia-se o comércio, por onde os tropeiros carregavam mercadorias através do lombo das mulas.
“É importante resgatarmos a cultura de formação do Paraná e do Sul do Brasil. Através disso, queremos o desenvolvimento de projetos na área educacional, cultural e turística”, afirmou Carlos Solera. (com sonora)
A articulação de grupos culturais dos variados gêneros foi defendida pelo presidente da Fundação Cultural de Curitiba, Marcos Cordiolli. Segundo ele, o resgate da cultura tropeira é uma das prioridades da fundação e que existe a pretensão de “apresentar um projeto que englobe a cultura popular para que estas recebam o devido reconhecimento”, disse.
Estiveram presentes na reunião o vereador Toninho da Farmácia (PP); Carlos Zatti, do Instituto Histórico e Geográfico do Paraná; Luiz Santos, vereador da Câmara de Sorocaba-SP; Rosina Parchen, da Secretaria de Cultura do Paraná; José La Pastina Filho, superintendente do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional; Edívio Battistelli, coordenador da Funai no Paraná; Velocino Fernandes, relações-públicas da Regional Matriz; e Waltraud Sekula, coordenadora adjunta do Fórum das Entidades Culturais de Curitiba e Paraná, entre outros.
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A Carta Tropeira, discutida e aprovada durante o evento, será entregue ao prefeito Gustavo Fruet. Dentre as reivindicações apresentadas no documento, estão a criação da Frente Parlamentar em Apoio ao Tropeirismo e a transformação do Parque dos Tropeiros de Curitiba em Centro de Difusão Cultural, Estudos, Pesquisas e Capacitação Profissional. Além de apoio para realização de eventos ligados ao tropeirismo, como cavalgadas, festivais culturais e esportivos, encontros, congressos, exposições entre outros pontos.
Para o presidente da Câmara, Paulo Salamuni (PV), abrir o Legislativo para a discussão dos mais variados temas é a amostra do resgate da credibilidade e da confiança depositada pelo povo sobre os vereadores. “A cidade é a somatória de todas as culturas que aqui se desenvolveram. Somos resultado da cultura do tropeirismo, que ajudou a desenvolver a nossa cidade”, valorizou Salamuni.
Pesquisador do tropeirismo há 40 anos, o presidente do Nata, Carlos Roberto Solera, destacou o grande acervo de documentos guardados na biblioteca da Câmara de Curitiba e que contam fatos do tropeirismo que marcaram o desenvolvimento do Paraná. Pelo Caminho das Tropas, que cruzava o Paraná, e partia de Viamão-RS chegando em Sorocaba-SP, fazia-se o comércio, por onde os tropeiros carregavam mercadorias através do lombo das mulas.
“É importante resgatarmos a cultura de formação do Paraná e do Sul do Brasil. Através disso, queremos o desenvolvimento de projetos na área educacional, cultural e turística”, afirmou Carlos Solera. (com sonora)
A articulação de grupos culturais dos variados gêneros foi defendida pelo presidente da Fundação Cultural de Curitiba, Marcos Cordiolli. Segundo ele, o resgate da cultura tropeira é uma das prioridades da fundação e que existe a pretensão de “apresentar um projeto que englobe a cultura popular para que estas recebam o devido reconhecimento”, disse.
Estiveram presentes na reunião o vereador Toninho da Farmácia (PP); Carlos Zatti, do Instituto Histórico e Geográfico do Paraná; Luiz Santos, vereador da Câmara de Sorocaba-SP; Rosina Parchen, da Secretaria de Cultura do Paraná; José La Pastina Filho, superintendente do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional; Edívio Battistelli, coordenador da Funai no Paraná; Velocino Fernandes, relações-públicas da Regional Matriz; e Waltraud Sekula, coordenadora adjunta do Fórum das Entidades Culturais de Curitiba e Paraná, entre outros.
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