Cuidados com saúde mental são destaque no mês do Janeiro Branco
O Palácio Rio Branco, iluminado durante à noite na cor branca, chama a atenção da população para as atividades do Janeiro Branco, mês dedicado à atenção com a saúde da mente. A iluminação cênica na sede da Câmara Municipal de Curitiba (CMC) demonstra o apoio do Poder Legislativo ao movimento da sociedade civil, que realiza diversas atividades no período, com o lema “Quem cuida da mente, cuida da vida”. Entre as ações está uma caminhada que será realizada no próximo domingo (26), a partir das 9h30, no Parque Barigui. A concentração será em frente ao Expo Barigui e os organizadores pedem que os participantes estejam com camisetas na cor branca.
Uma das coordenadoras do movimento em Curitiba, a psicóloga Silvia Galindo destaca que as atividades do Janeiro Branco são gratuitas. Ela também convida para palestra no dia 29, que terá como tema “Vamos falar sobre saúde mental e emocional?”, ministrada pela psicóloga Ellen Martins; e roda de conversa com a psicóloga Júlia Benedini, sobre a temática “Saúde emocional para todos – como fazer a sua parte”. O evento será no Instituto Paranaense de Terapia Cognitiva (IPTC), das 19h às 21h, com vagas limitadas. As inscrições devem ser feitas pelo endereço eletrônico contatosaudedasemocoes@gmail.com.
“Precisamos falar sobre o tema o ano inteiro, de janeiro a janeiro, para tirar o preconceito sobre o adoecimento mental, pois muitas vezes quando o indivíduo sofre com emoções negativas ou traumas a tendência é esconder, ou até mesmo ignorar estes sentimentos, mas isso pode agravar o problema e dificultar a busca por ajuda, a prevenção e o enfrentamento às doenças. Ações, reflexões e orientações podem salvar vidas”, explica Silvia Galindo. Ainda segundo a psicóloga, a CMC, como órgão de representatividade, “vem fortalecendo a campanha, no apoio a eventos e outras ações”.
Visibilidade
Desde o início do mês, a CMC destaca em suas redes sociais o tema da saúde mental. As capas de todos os perfis oficiais do Legislativo e postagens no Facebook, Twitter e Instagram alertam sobre o tema, dão dicas sobre como preservar uma boa saúde mental e locais em que é possível buscar ajuda, como o serviço prestado pelo Centro de Valorização da Vida (CVV) e aplicativos disponíveis gratuitamente na Internet.
Movimento nacional que atua na área da prevenção e no combate ao adoecimento emocional da humanidade, o Janeiro Branco foi oficializado em Curitiba por meio da lei municipal 15.160/2018, de autoria da vereadora Noemia Rocha (MDB). A norma prevê a realização de ações educativas para a difusão da saúde mental, por parte do poder público municipal, em cooperação com a iniciativa privada e outros setores da sociedade civil.
A parlamentar avalia que o principal foco da data é a conscientização das pessoas, de que todos devem ter atenção para as questões relacionadas à saúde mental. Para além do mês temático, a vereadora diz atuar em seu mandato sempre “na busca de ações e políticas públicas que vão ao encontro de fomentar mais saúde mental à população”.
A divulgação do período, além de ações internas realizadas com os servidores do Legislativo, são uma determinação da Comissão Executiva da Câmara, formada pelos vereadores Sabino Picolo (DEM), presidente, Colpani (PSB) e Professor Euler (PSD), primeiro e segundo secretários, respectivamente. Conforme Sabino Picolo, a partir deste ano as datas de grande impacto social, instituídas após sugestão dos vereadores, receberão maior divulgação por parte da Câmara Municipal.
Onde buscar ajuda
É possível buscar ajuda na rede pública de saúde ou junto a instituições da sociedade civil. De acordo com informações da Prefeitura de Curitiba, não há uma atividade específica programada para o Janeiro Branco, mas o trabalho na área é permanente. Os atendimentos e tratamentos são ofertados em todos os serviços da Rede de Atenção Psicossocial, composta por 111 unidades de saúde, 4 equipes do Consultório de Rua, 4 ambulatórios de Saúde Mental, 13 Centros de Atenção Psicossocial (Caps), 9 UPAS, 1 hospital psiquiátrico, além de haver também disponíveis leitos de saúde mental em hospital geral.
“A definição do serviço mais adequado para o tratamento irá depender de um processo de avaliação das necessidades apresentadas pelo paciente. A porta de entrada comumente é a unidade de saúde em que a pessoa possui cadastro. Ela é encaminhada para a rede especializada se constatada necessidade e de acordo com critérios de estratificação de risco”, informa a Prefeitura. Já na rede especializada, os ambulatórios em saúde mental ofertam consultas de psicologia e psiquiatria para usuários que apresentam sofrimento psíquico significativo e/ou transtornos mentais moderados.
Os Caps também fazem parte da rede especializada e são direcionados ao cuidado dos usuários que apresentam transtorno mental moderado/grave e/ou dependência química, que necessitam de reabilitação psicossocial, por meio de atenção multidisciplinar, e auxílio na retomada das suas atividades diárias, com promoção de autonomia, convívio familiar, evitando-se, sempre que possível, o internamento. O hospital presta atendimento a situações de alto risco após esgotados os outros recursos terapêuticos da rede.
CVV e apps
Instituições da sociedade civil, como o Centro de Valorização da Vida (CVV), também oferecem apoio emocional de forma gratuita. A entidade atua no Brasil há mais de 60 anos e está prestes a completar 40 anos de atividade na capital paranaense. O contato com voluntários pode ser feito no site www.cvv.org.br, pelo telefone 188, e-mail ou presencialmente na rua Carneiro Lobo, 35, no Água Verde.
Aplicativos como o Rootd, Forest e Cogni, que são gratuitos e disponibilizados nas lojas de aplicativos, podem auxiliar a manter a saúde emocional e prometem aliviar momentos de crise de pânico e ansiedade; melhorar a gestão do tempo e manter o foco em atividades; além de registrar pensamentos para obtenção de maior controle sobre as emoções.
Uma das coordenadoras do movimento em Curitiba, a psicóloga Silvia Galindo destaca que as atividades do Janeiro Branco são gratuitas. Ela também convida para palestra no dia 29, que terá como tema “Vamos falar sobre saúde mental e emocional?”, ministrada pela psicóloga Ellen Martins; e roda de conversa com a psicóloga Júlia Benedini, sobre a temática “Saúde emocional para todos – como fazer a sua parte”. O evento será no Instituto Paranaense de Terapia Cognitiva (IPTC), das 19h às 21h, com vagas limitadas. As inscrições devem ser feitas pelo endereço eletrônico contatosaudedasemocoes@gmail.com.
“Precisamos falar sobre o tema o ano inteiro, de janeiro a janeiro, para tirar o preconceito sobre o adoecimento mental, pois muitas vezes quando o indivíduo sofre com emoções negativas ou traumas a tendência é esconder, ou até mesmo ignorar estes sentimentos, mas isso pode agravar o problema e dificultar a busca por ajuda, a prevenção e o enfrentamento às doenças. Ações, reflexões e orientações podem salvar vidas”, explica Silvia Galindo. Ainda segundo a psicóloga, a CMC, como órgão de representatividade, “vem fortalecendo a campanha, no apoio a eventos e outras ações”.
Visibilidade
Desde o início do mês, a CMC destaca em suas redes sociais o tema da saúde mental. As capas de todos os perfis oficiais do Legislativo e postagens no Facebook, Twitter e Instagram alertam sobre o tema, dão dicas sobre como preservar uma boa saúde mental e locais em que é possível buscar ajuda, como o serviço prestado pelo Centro de Valorização da Vida (CVV) e aplicativos disponíveis gratuitamente na Internet.
Movimento nacional que atua na área da prevenção e no combate ao adoecimento emocional da humanidade, o Janeiro Branco foi oficializado em Curitiba por meio da lei municipal 15.160/2018, de autoria da vereadora Noemia Rocha (MDB). A norma prevê a realização de ações educativas para a difusão da saúde mental, por parte do poder público municipal, em cooperação com a iniciativa privada e outros setores da sociedade civil.
A parlamentar avalia que o principal foco da data é a conscientização das pessoas, de que todos devem ter atenção para as questões relacionadas à saúde mental. Para além do mês temático, a vereadora diz atuar em seu mandato sempre “na busca de ações e políticas públicas que vão ao encontro de fomentar mais saúde mental à população”.
A divulgação do período, além de ações internas realizadas com os servidores do Legislativo, são uma determinação da Comissão Executiva da Câmara, formada pelos vereadores Sabino Picolo (DEM), presidente, Colpani (PSB) e Professor Euler (PSD), primeiro e segundo secretários, respectivamente. Conforme Sabino Picolo, a partir deste ano as datas de grande impacto social, instituídas após sugestão dos vereadores, receberão maior divulgação por parte da Câmara Municipal.
Onde buscar ajuda
É possível buscar ajuda na rede pública de saúde ou junto a instituições da sociedade civil. De acordo com informações da Prefeitura de Curitiba, não há uma atividade específica programada para o Janeiro Branco, mas o trabalho na área é permanente. Os atendimentos e tratamentos são ofertados em todos os serviços da Rede de Atenção Psicossocial, composta por 111 unidades de saúde, 4 equipes do Consultório de Rua, 4 ambulatórios de Saúde Mental, 13 Centros de Atenção Psicossocial (Caps), 9 UPAS, 1 hospital psiquiátrico, além de haver também disponíveis leitos de saúde mental em hospital geral.
“A definição do serviço mais adequado para o tratamento irá depender de um processo de avaliação das necessidades apresentadas pelo paciente. A porta de entrada comumente é a unidade de saúde em que a pessoa possui cadastro. Ela é encaminhada para a rede especializada se constatada necessidade e de acordo com critérios de estratificação de risco”, informa a Prefeitura. Já na rede especializada, os ambulatórios em saúde mental ofertam consultas de psicologia e psiquiatria para usuários que apresentam sofrimento psíquico significativo e/ou transtornos mentais moderados.
Os Caps também fazem parte da rede especializada e são direcionados ao cuidado dos usuários que apresentam transtorno mental moderado/grave e/ou dependência química, que necessitam de reabilitação psicossocial, por meio de atenção multidisciplinar, e auxílio na retomada das suas atividades diárias, com promoção de autonomia, convívio familiar, evitando-se, sempre que possível, o internamento. O hospital presta atendimento a situações de alto risco após esgotados os outros recursos terapêuticos da rede.
CVV e apps
Instituições da sociedade civil, como o Centro de Valorização da Vida (CVV), também oferecem apoio emocional de forma gratuita. A entidade atua no Brasil há mais de 60 anos e está prestes a completar 40 anos de atividade na capital paranaense. O contato com voluntários pode ser feito no site www.cvv.org.br, pelo telefone 188, e-mail ou presencialmente na rua Carneiro Lobo, 35, no Água Verde.
Aplicativos como o Rootd, Forest e Cogni, que são gratuitos e disponibilizados nas lojas de aplicativos, podem auxiliar a manter a saúde emocional e prometem aliviar momentos de crise de pânico e ansiedade; melhorar a gestão do tempo e manter o foco em atividades; além de registrar pensamentos para obtenção de maior controle sobre as emoções.
Serviço
O quê? Caminhada do Janeiro Branco.
Quando? Dia 26/1 (domingo), a partir das 9h30.
Onde? Parque Barigui, com concentração em frente ao Expo Barigui.
O quê? Palestra “A meditação na promoção da saúde mental”, ministrada por David Miramond.
Quando? Dia 27/1 (segunda), a partir das 14h.
Onde? Auditório da Fundação Estatal de Atenção em Saúde (Feas), na rua Lothário Boutin, 90, Pinheirinho.
O quê? Palestra “Vamos falar sobre saúde mental e emocional?”, ministrada pela psicóloga Ellen Martins; e roda de conversa “Saúde emocional para todos – como fazer a sua parte”, com a psicóloga Júlia Benedini.
Quando? Dia 29/1 (quarta-feira), das 19h às 21h.
Onde? No Instituto Paranaense de Terapia Cognitiva (IPTC), na rua Emiliano Perneta, 10, 6º andar, sala 603, Centro.
O quê? Caminhada do Janeiro Branco.
Quando? Dia 26/1 (domingo), a partir das 9h30.
Onde? Parque Barigui, com concentração em frente ao Expo Barigui.
O quê? Palestra “A meditação na promoção da saúde mental”, ministrada por David Miramond.
Quando? Dia 27/1 (segunda), a partir das 14h.
Onde? Auditório da Fundação Estatal de Atenção em Saúde (Feas), na rua Lothário Boutin, 90, Pinheirinho.
O quê? Palestra “Vamos falar sobre saúde mental e emocional?”, ministrada pela psicóloga Ellen Martins; e roda de conversa “Saúde emocional para todos – como fazer a sua parte”, com a psicóloga Júlia Benedini.
Quando? Dia 29/1 (quarta-feira), das 19h às 21h.
Onde? No Instituto Paranaense de Terapia Cognitiva (IPTC), na rua Emiliano Perneta, 10, 6º andar, sala 603, Centro.
Reprodução do texto autorizada mediante citação da Câmara Municipal de Curitiba