Cuidado com material de limpeza clandestino

por Assessoria Comunicação publicado 07/12/2007 17h50, última modificação 18/06/2021 09h41
Projeto do vereador Roberto Hinça (PDT) proibindo a comercialização de produtos de limpeza que não estejam de acordo com as especificações determinadas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) está em apreciação nas comissões permanentes da Câmara de Curitiba. “A proposição objetiva alertar sobre o perigo do uso de produtos clandestinos”, comenta o parlamentar.
Segundo o vereador, a Vigilância Sanitária tem registrado aumento na fabricação e venda de produtos irregulares, especialmente na área de limpeza. As embalagens são iguais às de refrigerantes, com cores chamativas, cheiro agradável e o produto parece uma bebida, representando, assim, risco para as crianças. “Quando o consumidor adquire produto clandestino não tem garantia da qualidade” diz Hinça.
A Anvisa alerta para o perigo de se adquirir produtos de limpeza sem regularização, vendidos abertamente nas ruas. “A prática está se tornando hábito cada vez mais comum nas grandes cidades”, ressalta Hinça.
Pesquisa
O comércio destes produtos ilegais virou motivo de preocupação para as autoridades desde 2001, quando a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) realizou em São Paulo pesquisa analisando a venda nas ruas de água sanitária, detergentes, multiusos, amaciantes e desinfetantes. Ficou constatado que aproximadamente 40% da água sanitária comercializada eram ilegais.
“É preciso alertar os consumidores que é perigoso comprar sabão, detergente e água sanitária sem registro”, argumenta o vereador, acrescentando que o uso pode causar alergias, intoxicações, queimaduras, problemas respiratórios, irritações, machucados e até a morte de pessoas e animais.