Crise fará eleitor cobrar mais, afirma vereador

por Assessoria Comunicação publicado 25/08/2005 16h50, última modificação 31/05/2021 10h25
O vereador Mario celso Cunha disse ontem que a gravidade do momento político brasileiro deve servir para uma reflexão profunda sobre o compromisso dos políticos com suas promessas. “Enquanto de um lado temos um presidente da República que prometeu triplicar o valor do salário mínimo e acabar com a fome no País se dedicando apenas a cortejar os bancos, temos de outro o exemplo do prefeito Beto Richa que, uma a uma, vem cumprindo todas as promessas que fez na campanha”, observou o vereador.
Para o vereador, a crise e suas conseqüências deverão alterar a situação do eleitor ante às urnas. “Tenho certeza de que, já a partir das próximas eleições, o brasileiro vai para as urnas muito mais consciente, especialmente por ter sido praticamente traído em sua confiança por alguém que dizia representar a esperança, mas que hoje já amarga o repúdio das camadas menos favorecidas da população, a quem afirmou representar, conforme mostram as pesquisas de opinião”.
Compromisso
A partir da próxima eleição, o eleitor deverá ficar de olho nas promessas e anotar os compromissos assumidos pelos candidatos para depois cobrar, acredita Mario Celso. “A consciência política que vai se formar a partir do final da crise vai alterar também o comportamento dos candidatos, que passarão a ser muito mais cobrados”, acredita.
O cumprimento dos compromissos será o fiel da balança dos futuros pleitos, garante o vereador. “Nesse sentido, considero que o prefeito de Curitiba está à frente dos demais detentores de mandato. Até mesmo a mais complexa de suas promessas da campanha já foi cumprida, em menos da metade de seu mandato: a redução da passagem, que pode ficar ainda mais barata se houver o apoio do governo federal. Cumprindo o que prometeu aos eleitores, Beto se credencia a um futuro político brilhante, inclusive em outras esferas de poder”, completa Mario.