Programa Alimento Solidário depende da sanção da Prefeitura de Curitiba

por Fernanda Foggiato | Revisão: Ricardo Marques — publicado 06/11/2024 10h40, última modificação 06/11/2024 10h50
Além do Programa Alimento Solidário, Câmara de Curitiba confirmou mais duas mensagens de operações imobiliárias.
Programa Alimento Solidário depende da sanção da Prefeitura de Curitiba

Segundo turno do Programa Alimento Solidário de Curitiba também teve unanimidade entre os vereadores. (Foto: Rodrigo Fonseca/CMC)

Na sessão desta quarta-feira (6), a Câmara Municipal de Curitiba (CMC) concluiu a votação de três mensagens de autoria do Executivo. Uma das propostas confirmadas pelos vereadores, em segundo turno unânime, foi a criação do Programa Alimento Solidário (PAS)

A iniciativa regulamenta a realização de compras recorrentes da agricultura familiar e urbana. Os gêneros alimentícios serão destinados, por exemplo, aos usuários do Programa Banco de Alimentos de Curitiba, ao Mesa Solidária, às Escolas de Segurança Alimentar, aos Armazéns da Família e à população em situação de insegurança alimentar. A gestão do PAS caberá à Secretaria Municipal de Segurança Alimentar e Nutricional (SMSAN). 

Líder da oposição e presidente da Frente Parlamentar de Segurança Alimentar e Nutricional, Professora Josete (PT) reafirmou, nesta manhã, a importância da aprovação do projeto de lei. “Acredito que é um marco legal importante, que estabelece critérios para que haja a participação, principalmente, dos agricultores familiares”, citou ela. Nessa terça (5), outros vereadores se pronunciaram durante a discussão em primeiro turno (veja como foi o debate). 

A mensagem do Executivo chegou à Câmara de Curitiba em novembro de 2022 e, depois do debate nas comissões temáticas, entraria na pauta do plenário na última segunda (4). No entanto, a votação foi adiada por uma sessão e o projeto recebeu um substitutivo geral. Encabeçada pelo vereador Jornalista Márcio Barros (PSD), a proposição recebeu a assinatura de mais 21 vereadores. 

Confirmada em segundo turno com 32 votos positivos, a proposta será encaminhada para a sanção ou o veto do Executivo (005.00187.2022). A lei deverá ser regulamentada no prazo de 180 dias a partir da data da publicação no Diário Oficial do Município (DOM). 

Operações imobiliárias também passam em segundo turno 

Mais duas menagens foram confirmadas pelo plenário, com 27 votos positivos e 3 contrários, e seguem para a sanção ou o veto do próprio Executivo. As duas proposições dispõem a autorização a operações imobiliárias que, juntas, somam R$ 43 mil. A ocupação de ambas as áreas tem restrições ambientais (saiba mais). 

Um dos projetos de lei pede o aval dos vereadores de Curitiba para que a Prefeitura possa vender, de forma direta, um lote público com 90 m², no bairro Uberaba, precificado pela Comissão de Avaliação de Imóveis (CAI) por R$ 20 mil (005.00034.2022). 

Ao outro terreno, a CAI, vinculada à Secretaria Municipal de Administração, Gestão de Pessoal e Tecnologia da Informação, atribui o valor de R$ 23 mil. Trata-se, neste caso, de uma área de 100 m², dentro de um lote já ocupado, no bairro São Lourenço (005.00052.2022).