Nesta quarta-feira (4), em segundo turno unânime, a Câmara Municipal de Curitiba (CMC) autorizou a criação do parque da África. O objetivo, com a denominação, é reconhecer a história e a contribuição dos africanos e afrodescendentes para a formação da capital do Paraná. Além disso, o lago do parque ajudará na contenção das enchentes que acontecem na região, ao longo do Ribeirão dos Padilhas.

O novo equipamento público de esporte, lazer e cultura será vizinho à praça Zumbi dos Palmares, no bairro Pinheirinho, região sul da cidade. O espaço de cerca de 70 mil m² deverá reunir, por exemplo, área verde, cachoeira artificial, monumentos em homenagem a personalidades negras, museu, biblioteca e espaço para eventos.

A aprovação em segundo turno teve 22 votos positivos. Para se tornar lei, a oficialização do parque da África depende, agora, da sanção do Poder Executivo (009.00009.2023).

A proposta de lei para dar o nome de parque da África a um logradouro público tramitava na CMC desde maio de 2023. De lá até o anúncio das obras pela Prefeitura de Curitiba, em junho deste ano, os autores dialogaram com o Executivo sobre como e onde concretizar a implantação do projeto de resgate cultural e histórico.

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A expectativa é que a licitação para as obras do parque da África seja lançada ainda em 2024. O custo estimado é de R$ 5 milhões. Curitiba, hoje, conta com 52 parques. O projeto de lei tem a coautoria dos vereadores Giorgia Prates – Mandata Preta (PT), Herivelto Oliveira (Cidadania) e Tico Kuzma (PSD).