Criação de bulevares pode ser estendida a livrarias
Livrarias também poderão vir a utilizar parte das calçadas para a criação de bulevares, como já fazem alguns bares, cafeterias, restaurantes e confeitarias. A proposição, de autoria do vereador Tito Zeglin (PDT), altera lei de 1999, que restringe a possibilidade de dispor mesas, cadeiras, toldos e estandes de venda nas áreas de passeio público a determinadas atividades comerciais.
“De acordo com o Sindilivrarias, se a legislação for ampliada, haverá um acréscimo no incentivo à leitura. Será um chamariz para o hábito da leitura, para provocar o interesse e persuadir o cliente a entrar na livraria com o filho e a família”, argumenta o vereador. Zeglin entende que livros, por exemplo, são mais benéficos que outros produtos já comercializados com o incentivo dos bulevares. “A cada dia, novos bares ganham esse direito, embora o livro seja muito mais saudável do que cerveja e outras bebidas alcoólicas, que puxam o vício. É altamente desejável que essa possibilidade estenda-se às livrarias, como já acontece na Argentina, Portugal e Espanha”, completa o parlamentar.
O vereador reforça o pedido citando os baixos índices de leitura do Brasil. De acordo com a justificativa elaborada para o projeto, enquanto em Portugal o cidadão lê, em média, nove livros por ano, a taxa sobe para 13 na Argentina e 22 na Espanha. “No Brasil, o número é muito baixo, inferior a dois livros por ano. Além do ganho cultural, com a criação destes espaços de leitura, em que as pessoas possam ficar entre um compromisso e outro, a cidade fica mais bonita e há melhoria no turismo e comércio local”, afirma Zeglin.
“De acordo com o Sindilivrarias, se a legislação for ampliada, haverá um acréscimo no incentivo à leitura. Será um chamariz para o hábito da leitura, para provocar o interesse e persuadir o cliente a entrar na livraria com o filho e a família”, argumenta o vereador. Zeglin entende que livros, por exemplo, são mais benéficos que outros produtos já comercializados com o incentivo dos bulevares. “A cada dia, novos bares ganham esse direito, embora o livro seja muito mais saudável do que cerveja e outras bebidas alcoólicas, que puxam o vício. É altamente desejável que essa possibilidade estenda-se às livrarias, como já acontece na Argentina, Portugal e Espanha”, completa o parlamentar.
O vereador reforça o pedido citando os baixos índices de leitura do Brasil. De acordo com a justificativa elaborada para o projeto, enquanto em Portugal o cidadão lê, em média, nove livros por ano, a taxa sobe para 13 na Argentina e 22 na Espanha. “No Brasil, o número é muito baixo, inferior a dois livros por ano. Além do ganho cultural, com a criação destes espaços de leitura, em que as pessoas possam ficar entre um compromisso e outro, a cidade fica mais bonita e há melhoria no turismo e comércio local”, afirma Zeglin.
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