Crédito de R$ 7 milhões é para manter Cohab funcionando

por Assessoria Comunicação publicado 14/10/2013 18h40, última modificação 20/09/2021 10h39

A Comissão de Economia, Finanças e Fiscalização esteve reunida nesta segunda-feira (14), na Câmara Municipal, com o presidente da Companhia de Habitação Popular de Curitiba (Cohab-CT), Ubiraci Rodrigues. Ele falou sobre a necessidade de aprovação de um projeto para abertura de crédito adicional suplementar no valor de R$ 7 milhões e afirmou que, o montante é necessário para que a empresa “continue funcionando”. Rodrigues ressaltou que diversas medidas estão sendo tomadas para reajustar as contas.

A mensagem do prefeito afirma que o crédito é “destinado a atender despesas com o aumento do capital social da Cohab” (013.00010.2013). Ubiraci explicou que a empresa tem atualmente R$ 1,2 milhão em prejuízo por mês e que os problemas vêm ocorrendo desde 2008. Ele apresentou aos parlamentares uma série de medidas que vêm sendo tomadas pela administração municipal para regularizar o problema.

De acordo com Ubiraci, a contratação de 110 servidores, a partir de 2008, causou um desequilíbrio financeiro. Agora, para solucionar a questão, muitos estão sendo transferidos para a prefeitura. Informou ainda que o aluguel mensal do prédio aonde a Cohab está instalada custa R$ 200 mil e a sede será transferida para um imóvel próprio, que fica na Vicente Machado. Também apontou redução na utilização de veículos como parte da solução para o problema. “Ao mesmo tempo que pedimos aporte de capital, tomamos diversas medidas para reduzir gastos”, explicou.

“Tem que ser feito um saneamento da empresa, para que não seja deficitária”, avaliou a presidente do Colegiado, Professora Josete (PT). Além dela, estiveram na reunião os vereadores Serginho do Posto (PSDB), Aladim Luciano (PV), Chicarelli (PSDC) e Bruno Pessuti (PSC).

Origem do recurso

Os recursos para atender a abertura do crédito são provenientes da anulação parcial de obras na bacia do rio Belém, Moradias Unidos do Umbará, Moradias Pantanal, Vila Parolin e urbanização de assentamentos precários (BID III). No entanto, segundo Ubiraci, as obras não vão parar, nem deixar de ser executadas. “Estamos migrando boa parte dos projetos para o programa Minha Casa Minha Vida, que tem recursos do Governo Federal”, explicou a respeito do Umbará e do rio Belém.

Professora Josete pediu que a explicação detalhada sobre a alteração em cada um dos projetos seja encaminhada por escrito. “Os documentos devem estar anexados ao projeto para ficar à disposição de qualquer vereador que queira tirar dúvidas”, justificou a parlamentar.

Tramitação

A 1ª sessão para recebimento de emendas ao projeto foi nesta segunda-feira. Os parlamentares têm ainda terça-feira (15) e quarta-feira (16) para sugerirem  emendas. Após, serão analisadas pela Comissão de Economia para então o texto ser encaminhado para votação em plenário.