CPI dos Caça-Níqueis aprova o regimento
A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) dos Caça-Níqueis da Câmara de Curitiba aprovou, nesta quinta-feira (16), o regimento interno. Desta forma, ficou decidido que as reuniões serão realizadas quinzenalmente, sempre às 14h30, na Sala das Comissões ou onde for deliberado. Os integrantes da comissão aprovaram, também, que o prazo para conclusão dos trabalhos é de 180 dias, a partir de 11 de julho, quando vence os primeiros 90 dias da instalação.
O presidente da CPI, vereador Fábio Camargo (PFL), apresentou um estudo da história dos caça-níqueis. "O trabalho, composto de 11 volumes, aponta o envolvimento de bicheiros com os caça-níqueis. Sabemos que 90% dos pontos do jogo têm máquinas caça-níqueis em funcionamento. O faturamento mensal em Curitiba com estes equipamentos é de R$ 2 milhões, uma cidade com 2 mil máquinas", informou o parlamentar. Na opinião do vereador, uma das formas de coibir o jogo é cassar o alvará de funcionamento das casas e sua indicação fiscal, com a fiscalização da Guarda Municipal. "A pesquisa aponta, ainda, que o dinheiro do jogo subsidia a criminalidade na cidade, além de financiar o crime organizado no Rio de Janeiro", diz.
Denúncia
Uma moradora de Curitiba, que prefere não se identificar por motivos de segurança, encaminhou denúncia por escrito ao gabinete de trabalho do vereador Fábio Camargo. Ela denuncia que "o esquema é todo controlado por policiais militares e funciona como uma firma, onde "funcionários" dos PMs oferecem as máquinas aos donos de bares. Apesar de ser ilegal, garantem a instalação e funcionamento dos equipamentos com a conivência de policiais civis", alega. Estas e outras denúncias, segundo Camargo, serão investigadas e o resultado encaminhado ao deputado estadual José Domingos Scarpellini (PSB). "Levaremos o material à Assembléia Legislativa e, se houver interesse do deputado, podemos ampliar os trabalhos investigativos numa CPI mista", complementa.
Da reunião desta quinta-feira participaram, também, os vereadores Jônatas Pirkiel (PL), Manassés Oliveira (PSB), Roseli Isidoro (PT), Valdenir Dias (PTB) e Zé Maria (PPS).
O presidente da CPI, vereador Fábio Camargo (PFL), apresentou um estudo da história dos caça-níqueis. "O trabalho, composto de 11 volumes, aponta o envolvimento de bicheiros com os caça-níqueis. Sabemos que 90% dos pontos do jogo têm máquinas caça-níqueis em funcionamento. O faturamento mensal em Curitiba com estes equipamentos é de R$ 2 milhões, uma cidade com 2 mil máquinas", informou o parlamentar. Na opinião do vereador, uma das formas de coibir o jogo é cassar o alvará de funcionamento das casas e sua indicação fiscal, com a fiscalização da Guarda Municipal. "A pesquisa aponta, ainda, que o dinheiro do jogo subsidia a criminalidade na cidade, além de financiar o crime organizado no Rio de Janeiro", diz.
Denúncia
Uma moradora de Curitiba, que prefere não se identificar por motivos de segurança, encaminhou denúncia por escrito ao gabinete de trabalho do vereador Fábio Camargo. Ela denuncia que "o esquema é todo controlado por policiais militares e funciona como uma firma, onde "funcionários" dos PMs oferecem as máquinas aos donos de bares. Apesar de ser ilegal, garantem a instalação e funcionamento dos equipamentos com a conivência de policiais civis", alega. Estas e outras denúncias, segundo Camargo, serão investigadas e o resultado encaminhado ao deputado estadual José Domingos Scarpellini (PSB). "Levaremos o material à Assembléia Legislativa e, se houver interesse do deputado, podemos ampliar os trabalhos investigativos numa CPI mista", complementa.
Da reunião desta quinta-feira participaram, também, os vereadores Jônatas Pirkiel (PL), Manassés Oliveira (PSB), Roseli Isidoro (PT), Valdenir Dias (PTB) e Zé Maria (PPS).
Reprodução do texto autorizada mediante citação da Câmara Municipal de Curitiba